terça-feira, 21 de agosto de 2012


ORAÇÃO VOCACIONAL
Senhor, obrigada pelo dom da vida.
Tu me chamas pelo nome no meio a tantos apelos do mundo.
Iluminai-me com a luz do Teu Espírito,
mostrai-me o caminho que eu devo seguir.
Dai-me coragem e força para realizar o teu projeto de amor em mim.
Ajudai-me a dar o meu "sim" total a tua vontade.
Como Maria, minha mãe,  quero estar disponível nas tuas mãos, e ser Tua discípula. Que a minha vida seja um reflexo da tua vida. Amem.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012


ORAÇÃO DA FAMÍLIA

Senhor, nós vos louvamos pela nossa família e agradecemos a vossa presença em nosso lar.
Iluminai-nos para que sejamos capazes de assumir nosso compromisso de fé na Igreja, e de participar da vida de nossa comunidade.
Ensinai-nos a viver a vossa palavra e o Vosso mandamento de Amor, a exemplo da FAMÍLIA DE NAZARÉ.
Concedei-nos a capacidade de compreendermos nossas diferenças de idade, de sexo, de caráter, para nos ajudarmos mutuamente, perdoarmos nossos erros e vivermos em harmonia.
Dai-nos, Senhor, saúde, trabalho e um lar onde possamos viver felizes.
Ensinai-nos a partilhar o que temos com os mais necessitados e empobrecidos, e dai-nos a graça de aceitar com fé e serenidade a doença e a morte quando se aproximem de nossa família.
Ajudai-nos a respeitar e incentivar a vocação de nossos filhos quando quiserdes chamar a Vosso serviço.
Que em nossa família reine a confiança, a fidelidade, o respeito mútuo, para que o amor se fortifique e nos una cada vez mais.
Permanecei em nossa família, Senhor, e abençoai nosso lar hoje e sempre. Amém!

domingo, 12 de agosto de 2012


SEGUIR JESUS
Evangelhos apresentam muitos relatos de vocação. Quase todos eles simples: basta uma palavra de Jesus, um olhar, um desafio, um toque… e aquele que o recebe e percebe torna-se seu discípulo. Mas, por detrás do relato simples encontramos uma exigência de vida profunda, ou melhor, uma mudança profunda de atitude e de vida. De fato, o “vem e segue-me”, o “hoje tenho que ficar em tua casa” ou o “vinde ver”, encerram em si, primeiro que tudo, uma diferença em relação a todas as outras formas de discipulado do tempo: não são os discípulos que escolhem o mestre mas é o Mestre que escolhe os discípulos e lhes propõe um projeto de vida completamente diferente (de referir que a escolha por parte de Jesus deixa o homem sempre na liberdade de aceitar ou não o convite a seguí-l’O). Mais, não lhes é proposto que aprendam conteúdos puramente intelectuais mas sobretudo que vivam sendo testemunho: «Como Eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecerão que sois meus discípulos»; «Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam».
            Só por aqui já notamos a aspereza do caminho! De fato, não é nada fácil mudarmos radicalmente a nossa forma de estar e de ser. Além disso, amar os inimigos? Amar quem nos deseja e faz mal? Quem nos oprime, nos rejeita… diz mal de nós, mente, fere…
            Ser discípulo de Jesus implica estar disposto a seguí-l’O para onde quer que Ele vá! E aqui encontramos nova dificuldade: Jesus percorre um caminho que o conduz à Cruz! Seria oportuno, desde já, perguntarmo-nos se estamos disposto a aceitar percorrer este caminho? Este é, sem dúvida, o caminho que Jesus nos propõe! Então, ser discípulo de Jesus não é nada fácil, ou melhor, não podemos tomá-lo de ânimo leve, de forma ligeira. Atrever-me-ia a dizer que Jesus escolheu os seus discípulos (escolheu-me e escolheu-te) para nos ensinar que caminho espera Deus que cada um percorra e como o deve percorrer.
Se pegarmos nos textos bíblicos, descobriremos que é no caminho da Cruz que Jesus instrui os seus discípulos. Colocar-se atrás d’Ele é já por si só descobrir o caminho; mas mais, durante essa descoberta, Jesus ensina-nos que esse caminho só se poderá fazer quando a nossa vida se traduzir em gestos concretos de amor (de Deus) manifestados na nossa entrega pelos homens (à maneira de Jesus).
            Os discípulos de Jesus devem estar dispostos a renunciar a si mesmos, a perder a própria vida, a ocupar o último lugar, a fazerem-se servidores de todos. Somente aquele que se esvazia de si e se deixa preencher de Deus e do seu amor encontra a forma, a coragem e o sentido de ser todo para os outros, de ser verdadeiro discípulo do seu Mestre Jesus. Ou não foi isso que Ele nos ensinou? «Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu discípulo» (Lc 14,26-27). Jesus não nos pede que rejeitemos (odiar) os outros. Isso seria uma contradição ao mandamento do amor. Pede-nos que a nossa vida tenha como horizonte a capacidade de amar à maneira de Deus, igual à de Jesus: «Quem é minha mãe e quem são meus irmãos…» são estes que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus, os que ouvem a sua palavra e a põem em prática (Mt 12,46-50; Mc 3,31-35; Lc 8,19-21). Jesus faz-nos uma proposta maior, uma proposta em que o amor não será limitado ou exclusivo, uma proposta que nos pode levar a readquirir o nosso momento e estado inicial pensado pelo criador: feitos à sua imagem e semelhança.
            Ser discípulo de Jesus implicará sempre abandono do nosso egoísmo e dos nossos pequenos (e por vezes mesquinhos). Ou duvidamos de que Deus «sonhe» em grande? As nossas atitudes, por vezes, o nosso ser discípulo, outras vezes, revelam isso mesmo. É mais fácil adaptar Cristo aos nossos projetos do que nós nos adaptarmos ao seu. É mais cômodo reduzir Deus à nossa dimensão do que elevarmo-nos à sua. É mais seguro(!) pormos Jesus a caminhar atrás de nós do que empenharmo-nos ou desprendermo-nos das nossas seguranças para nos confiarmos totalmente a Ele e o seguirmos.
            Negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz e perder a própria vida (Mc 8,34-38) significa deixar de colocar o centro da nossa vida em nós mesmos, nos nossos projetos, naquilo que nos apetece… e começar a colocar os outros no centro. É assim que se encontra a verdadeira vida.
            Sermos os últimos e os servidores de todos (Mc 9,35-37) significa romper com o nosso desejo de figurar, de sermos considerados, louvados, reconhecidos; e passar a ocupar o último lugar, o lugar dos que não se contam, e dali colocarmo-nos ao serviço dos outros.
            Sermos servidores e escravos dos demais (Mc 10,41-45) significa fazer o contrário do que fazem os grandes e os poderosos; renunciar ao poder sobre os demais, não pressionar, não querer que os outros façam a nossa vontade. Pelo contrário, deixar que eles sejam nossos senhores e nós seus escravos por amor.
            É um caminho difícil! Quase impossível de percorrer somente com as nossas próprias forças. Só há uma forma de fazê-lo: colocarmo-nos atrás de Jesus e fazer com que os nossos pés vão pisando as suas pegadas, vivendo como Ele, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida por todos.
            Cabe aqui uma palavra acerca do nosso ser cristão. Não se trata de uma crítica mas de uma evidência: celebração e vida têm que caminhar de mãos dadas. É importante refletir hoje sobre o nosso ser cristão. Não é consequente a vida e a fé daquele que pensa que para ser cristão basta participar na Eucaristia (muitos dizem ir à Missa; e será que celebram?) ou mesmo rezar em dois ou três momentos ao longo do dia.
Participar na Eucaristia significa configurarmo-nos à Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, significa celebrarmos Aquele que ama até ao limite, até ao fim; e que resultado tem isso na minha vida, no meu dia a dia? Que mudança trás à minha vida na relação com os outros, com o mundo?
Para que rezo? Para que Deus faça a minha vontade? Ou para que eu, cada vez mais, descubra a vontade de Deus, o conheça e a Ele me entregue?


Dou graças pelo quê? Porque Deus se faz homem, percorre comigo o caminho, entrega-se por mim, -me para Deus, Ama-me?

E que consequências trás este amor e esta forma de vida à minha própria vida? Amo os irmãos? Sirvo ou sirvo-me (da Igreja)?

Que atos e gestos concretos de amor vivo como discípulo? Afinal o que é ser discípulo de Jesus para mim?

Em que me compromete? Em que estou diferente por o conhecer e celebrar?

A que me desafia? Onde tenho que mudar?
FRANCISCO COUTO                     


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AGOSTO MÊS VOCACIONAL
A palavra vocação vem do verbo latim “vocare” (chamado?).
O que é vocação?
- Vocação é o chamado de Deus que tem como finalidade a realização plena da pessoa humana.
- É um gesto gracioso de Deus que visa a plena humanização do Homem.
- É dom, é graça, é eleição cuidadosa, visando a construção do Reino de Deus.
- É um chamado para fazer algo, para cumprir uma missão.
- Toda pessoa é vocacionada, é eleita por Deus.
- Deus elege por causa de alguns (comunidade) e esta eleição se manifesta no nosso dia a dia.
A mensagem do Evangelho à um convite contínuo a seguir Jesus Cristo. Vem e segue-me. (Mt 9,9 ; Mc 8,34; Le 18,22; Jo 8,12).
VOCAÇÃO FUNDAMENTAL e VOCAÇÃO ESPECÍFICA
VOCAÇÃO FUNDAMENTAL: o chamado de cada pessoa: à vida, a ser Filho de Deus, a ser Cristão, a ser Igreja. A tomar consciência de que todos somos irmãos e fazemos par te do Reino de Deus.
Pela revelação sabemos que todos os homens foram chamados por Deus a santidade (Gn 1,26; 2,7; lPe 1,15-16).
VOCAÇÕES ESPECÍFICAS são três: LAICAL - RELIGIOSA E SACERDOTAL
Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada de uma forma bem objetiva no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações. As vocações específicas, aquelas que cabem diferentemente a cada um. Algumas delas são mais usuais e comuns, como a de casal cristão, de leigo cristão, de catequista, de animador da caridade na comunidade. Outras são definidas pela Igreja como vocações de “singular consagração a Deus”, por serem menos usuais, mas igualmente exigentes e mais radicais no processo de seguimento de Jesus: são as vocações de sacerdote, de diácono, de religioso, de religiosa.
O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Reflexão que deve nos levar à ação, vivenciando no dia-a-dia o chamado que o Pai nos faz. Que a celebração do mês vocacional nos traga as bênçãos do Pai para vivermos a nossa vocação sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga. Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal à santidade.
Primeira semana: vocação para o ministério ordenado: diáconos, padres e Bispos
o sacerdócio: é um chamado exclusivo ao homem para seguir Jesus e para servir ao povo, ao rebanho a ele confiado por Deus.
O papel do sacerdote é dar continuidade a missão de Jesus Cristo. Celebra a Missa e ministra os sacramentos ( batismo, o sacramento da reconciliação (a confissão).
 Eles foram escolhidos por Deus, chamados por Jesus e enviados pelo Espírito Santo.
Segunda semana: vocação para a vida em família
A vocação da família. Se expressa na aliança da Trindade com a humanidade na continuidade e garantia da vida, e vida plena. Concretiza o projeto de Deus para os homens e mulheres que é vida e dignidade. No amor e na fidelidade da família se encontra o sinal visível e palpável, pelo sacramento do matrimônio, do amor e da fidelidade do próprio Deus. É o espaço e o ambiente ideal para aprofundar e formar a consciência vocacional das crianças, dos adolescentes, dos jovens; enfim, a responsabilidade vocacional de todos. Diz o Papa João Paulo II que “os pais servirão verdadeiramente a vida dos seus filhos, se os ajudarem a fazer da própria existência um dom, respeitando as suas escolhas maduras e promovendo com alegria cada vocação, mesmo a vocação religiosa e sacerdotal”. Que grandiosa e bela vocação tem a família.
A família, celeiro das vocações. A família, pelo sacramento do matrimônio, participa da missão educativa da Igreja, que é mestra e mãe. Denominada igreja doméstica a família oferece as condições favoráveis para o nascimento e o crescimento das vocações. As famílias têm a missão de educar seus filhos e filhas para uma autêntica vida cristã. Ao cultivarem os valores da fé a família abre espaços e tempos para que os filhos possam discernir o chamado de Deus.
Vamos seguir o exemplo da família de Nazaré que, em sua pequenez e humildade, se fez a servidora do Senhor. Somos todos, a família de Deus.
Terceira semana: Vocação para a vida Consagrada: religiosos(as) e consagrados(as)
A vocação à vida consagrada. O fundamento evangélico da vida consagrada está na relação que Jesus estabeleceu com alguns de seus discípulos, convidando-os a colocarem sua existência ao serviço do Reino, deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida. A origem da vida consagrada está, pois, no seguimento de Jesus Cristo a partir da profissão pública dos conselhos evangélicos. A referência vital e apostólica são os carismas de fundação. Sua função consiste em dar testemunho de santidade e do radicalismo das bem-aventuranças. Exige-se dos consagrados total disponibilidade e testemunho de vida, levando a todos o valor da vocação cristã. São sinais visíveis do absoluto de Deus através do sinal de Jesus Cristo histórico pobre, casto e obediente.
Quarta Semana: Vocação para os ministérios e serviços na comunidade
Um dia para os catequistas e os ministérios leigos. Eles são, por vocação e missão, os grandes educadores da fé na comunidade cristã. Junto com eles, e tendo-os como símbolo e referência, recordamos hoje também todos os que na comunidade e na sociedade assumem ministérios e serviços. Na Igreja do Brasil temos um número muito grande de catequistas. São homens e mulheres que, cientes de sua responsabilidade cristã, assumem o serviço de educar e formar crianças, jovens e adultos, preparando-os não só para os sacramentos, de modo particular a eucaristia, mas para testemunhar com a própria vida a pessoa de Jesus e o seu Evangelho. Da catequese familiar e eclesial depende a maturidade da fé dos cristãos e a vivacidade e o testemunho da Igreja.
A vocação do catequista. Ser catequista é ter consciência de ser chamado e enviado para educar e formar na fé. Sabemos que há diversidade de dons e de ministérios, mas o Espírito Santo é o mesmo. Existem diversos modos de ação, mas é o mesmo Deus que age em todos e realiza tudo em todos. É assim que nos diz a Bíblia, a Palavra de Deus. Carisma é um dom do alto, que torna seu portador apto a desempenhar determinadas atividades e serviços em vista da evangelização e da salvação. Todo catequista tem um carisma e recebe este dom, que assume a forma do serviço da catequese na comunidade. É uma graça acolhida e reconhecida pela comunidade eclesial, que comporta estabilidade e responsabilidade. Ser catequista é uma vocação e uma missão.

Profissão
Vocação
1 . aptidão ou escolha pessoal para exercer um trabalho
1. chamado de Deus para uma missão, que se origina na pessoa como reação-aspiração do ser
2. preocupação principal: o "ter", o sustento da vida
2. preocupação exclusiva: "o ser" , o amor e o serviço
3. pode ser trocada
3. é para sempre
4. é exercida em determinadas horas
4. é vivida 24 horas por dia
5. tem remuneração
5. não tem remuneração ou salário
6. tem aposentadoria
6. não tem aposentadoria
7. quando não é exercida, falta o necessário para viver
7. vive da providência divina
8. na profissão eu faço
8. ha vocação eu vivo

Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Veja o quadro abaixo e observe a distinção entre uma e outra:

A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e responsabilidade. A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade.






                                      Senhor,
Tu me deste a vida e me chamaste pelo nome.
Em meio a tantas vozes e apelos do mundo,
eu quero ouvir a tua voz.
Tens sobre mim um apelo de amor.
Tu me conheces a fundo e sabes o que mais me convém.
Ilumina-me,
Senhor, com teu Espírito e mostra-me o caminho que devo seguir.
Dá-me força, coragem e alegria,
para assumir a minha vocação.
Eu quero viver, do jeito de Maria,
firme e forte no SIM à tua Vontade:
"Faça-se em mim, Senhor,
segundo a tua Palavra."
                            Amém!


Parabéns Paes! Deus ilumine todas as famílias.