Lago Azul sempre bonito!
domingo, 25 de agosto de 2013
Lectio Divina ou Leitura
Orante da Palavra de Deus
O que é? A Lectio Divina ou
Leitura Orante da Palavra de Deus é o modo de nos aproximarmos da Palavra, com
a finalidade de orar e entrar em contemplação, isto é, entrar em comunhão com
Deus e sua vontade através de sua Palavra. Não é um estudo exegético nem curiosidade,
mas uma leitura amorosa da Palavra que nos leva a mergulhar no mistério de Deus
e descobrir sua vontade em nossa vida.
Contexto histórico. Esse modo de
leitura da Palavra já está presente nos Santos Padres da Igreja, que tinham a
preocupação de que as pessoas não se aproximasse da Palavra com mero espírito
de especulação, mas respeito amoroso por ser Palavra de Deus, mas sua
sistematização mais clássica temos na obra do monge cartuxo Guido II (1188) em
sua carta a Gervásio, intitulada Scala claustralium, que a dividiu em 4
momentos: leitura, meditação, oração e contemplação.
Importância hoje. A Igreja no
Concilio Vaticano II confirmou a centralidade da Palavra de Deus na vida da
Igreja através do documento Dei Verbum, em diversas de suas passagens. Toda a
teologia e espiritualidade da Igreja está centrada na escuta e vivência da
Palavra de Deus. Todos os fiéis são convidados a fazer a experiência do
mistério de Deus mediante a sua Palavra.
Como fazer? São quatro passos
simples, mas que devem ser feitos em espírito de oração. Por isso, convém
começar invocando o Espírito Santo, inspirador das Sagradas Escrituras, para
que nos abra a mente para mergulharmos nos mistérios de Deus. Escolhemos uma
passagem para fazer a leitura (pode ser algum texto da liturgia do dia).
1. Na leitura procuramos
entender o que o texto diz em si mesmo, sobretudo para aqueles aos quais o
texto foi destinado em sua época de origem. Lemos com atenção, cada palavra,
entendendo seu significado.
2. Depois vem a meditação onde procuramos entender o que o texto nos diz hoje. Significa atualizar a mensagem da Palavra para a nossa vida e nosso cotidiano.
3. O próximo passo é a oração: o que o texto me faz dizer a Deus? Até agora Deus nos falou algo, agora é o momento de conversarmos com ele (suplicas, louvores etc).
4. Por fim, vem o momento da contemplação: significa fitar o nosso olhar em Deus e reconhecer a sua presença em nossa história. Simplesmente “ver o mistério de Deus” agindo em nossa vida e na comunidade.
2. Depois vem a meditação onde procuramos entender o que o texto nos diz hoje. Significa atualizar a mensagem da Palavra para a nossa vida e nosso cotidiano.
3. O próximo passo é a oração: o que o texto me faz dizer a Deus? Até agora Deus nos falou algo, agora é o momento de conversarmos com ele (suplicas, louvores etc).
4. Por fim, vem o momento da contemplação: significa fitar o nosso olhar em Deus e reconhecer a sua presença em nossa história. Simplesmente “ver o mistério de Deus” agindo em nossa vida e na comunidade.
domingo, 4 de agosto de 2013
«MESTRE, ONDE
MORAS?»
Jesus
voltou-Se e, notando que eles O seguiam, perguntou-lhes: «Que pretendeis?»
Eles disseram-Lhe: «Rabi - que quer dizer Mestre - onde Moras?»
Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.»
Foram, pois, e viram onde Morava e ficaram com Ele nesse dia.
Eram as quatro da tarde. (Jo 1, 38-39)
"Parecem palavras sem importância maior; atrás delas, porém, esconde-se o essencial. A questão básica é a saber o que queremos ou, como se diz com mais precisão em grego: o que procuramos. "O que procuras?", pergunta Jesus a cada um que pretende segui-lo. (...)
Os discípulos perguntam por sua vez: "Onde moras?"
Este é o chamamento: morar com Jesus, ficar com Ele, estar na casa dele.
Jesus toma posse de sua propriedade. Ele nos acolhe em sua casa.
A Jesus não interessa a casa terrena, e sim, a morada com Deus. Em Jesus, Deus armou a sua tenda em nosso meio. Em Jesus podemos morar na casa de Deus.
Jesus convida os discípulos: "Vinde e vereis".
Não basta ouvir apenas o que os outros têm a dizer de Jesus. Ser discípulo significa viver a sua própria experiência com Jesus. Nós mesmos precisamos ver. Não podemos deixar que os outros vejam por nós. "
(Anselm Grün, em "Jesus - Porta para a Vida")
Eles disseram-Lhe: «Rabi - que quer dizer Mestre - onde Moras?»
Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.»
Foram, pois, e viram onde Morava e ficaram com Ele nesse dia.
Eram as quatro da tarde. (Jo 1, 38-39)
"Parecem palavras sem importância maior; atrás delas, porém, esconde-se o essencial. A questão básica é a saber o que queremos ou, como se diz com mais precisão em grego: o que procuramos. "O que procuras?", pergunta Jesus a cada um que pretende segui-lo. (...)
Os discípulos perguntam por sua vez: "Onde moras?"
Este é o chamamento: morar com Jesus, ficar com Ele, estar na casa dele.
Jesus toma posse de sua propriedade. Ele nos acolhe em sua casa.
A Jesus não interessa a casa terrena, e sim, a morada com Deus. Em Jesus, Deus armou a sua tenda em nosso meio. Em Jesus podemos morar na casa de Deus.
Jesus convida os discípulos: "Vinde e vereis".
Não basta ouvir apenas o que os outros têm a dizer de Jesus. Ser discípulo significa viver a sua própria experiência com Jesus. Nós mesmos precisamos ver. Não podemos deixar que os outros vejam por nós. "
(Anselm Grün, em "Jesus - Porta para a Vida")
«O Olhar de Deus é o seu amor.
Quando fixa o seu olhar em alguém, ama. (cf.
Mc 10,21)
O teu olhar, Senhor, está sempre em
primeiro lugar.
Um olhar de amor que me faz existir e
me faz crescer no amor.
Pois só me podes olhar, amando-me.
(...)
sexta-feira, 12 de julho de 2013
É
dançar a música “Prepara que agora é a
hora o show das poderosas” mas não esquecer que devemos buscar muito mais
do que apenas requebrar bumbum, é acreditar que o verdadeiro show deve ser dado
dia após dia, mas na valorização do Eu.
Ser
jovem é sim “Ser top e capa de revista”,
desde que a revista seja àquela onde todos poderão ler e recomendar a leitura,
pois os valores escritos serão para vida toda.
Ser
Jovem é poder dizer que “Perto de papai
você é santinha”, mas quando ele não estiver você Não perde a linha, por que perder a linha é o mesmo que deixar para
trás todos os ensinamentos apreendidos dentro de casa.
“Ta doida é, ta loca é...” não! Ser
jovem é estar lúcido para se almejar o futuro, para se apaixonar pela vida,
para ter os melhores amigos. É estar lúcido para querer buscar o melhor para si
e desejar o melhor para o próximo. É estar apaixonado por pequenas coisas, lugares e
sentimentos e querer que essa paixão dure para sempre.
Ser jovem não é dançar “quadradinho
de oito”, até por que não existe quadrado de oito, o que existe é octógono.
O verdadeiro jovem dança sim, concentrado na tabuada de oito.
Ser jovem... É valorizar os estudos, é lembrar que aprendemos um
alfabeto com 23 letras e mais 3 estrangeiras, por tanto, para que cultivar uma
cultura de apenas 2 ou 3 letras? “A lek
lek lek lek lek....” e “ lelelelelelele”
rebaixam o riquíssimo vocabulário brasileiro.
Não,
ser Jovem definitivamente não é dizer “Ai
se eu te pego...” Ser jovem é querer correr atrás de seus ideais sem passar
por cima de ninguém, é querer alimentar uma cultura de paz e não de violência.
Ser
jovem é acreditar no futuro, desejar uma profissão e alcançá-la, para que um
dia quem sabe poder “tirar onda de
camaro amarelo.”
Ser
jovem é ter motivação para sorrir, é viver emoções ao extremo e ter a sabedoria
de discernir o que é certo ou errado. É pode dizer “Eu adoro, eu me amarro” em lutar por um futuro digno para si.
É
nunca deixar de sonhar, é querer crescer, é ser protagonista de sua própria
vida, é compreender que a vida apresenta coisas muito mais maravilhosas do que
“Vodka ou
água de coco”.
Por
tanto “Tenha estrelas nos olhos e um
jeito de herói” e diga a seus pais e amigos “Como é grande o Meu amor por
você” tenha o “Sonho Mais Lindo”
dance ao som dos “Bandolins”, tenha
um “Coração de Estudante” e viva,
mas viva com muito “amor e esperança”,
pois “Se você é jovem ainda, amanhã
velho será, a menos que o coração, sustente a juventude que nunca morrerá”.
Por
Danielle Worrel- Pedagoga do Projeto Ser Mais
Texto
trabalhado na Oficina de Valores do Projeto Ser Mais- Gama-DF
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Festa
Junina 2013
No dia 08 de junho de 2013
aconteceu a festa junina do Projeto Ser Mais, foi um belíssima evento, onde
contou com a presença das crianças, adolescente, familiares, amigos,
voluntários, colaboradores e toda equipe do projeto. Porém, sabe-se que para
que acontecesse uma festa tão bonita era necessário um trabalho árduo de todos.
Foi um período de muita
preparação, professores e alunos trabalharam incansavelmente para brilhar no
grande dia. Era visível a empolgação das crianças do 1° e 2° ano ao ensaiarem o
Country com a professora Sheila. O mês foi embalado pela música “É na sola da
bota, é na palma da mão, bote o sorriso na cara e mande embora a solidão”.
Na turma do 4° e 5° ano da
professora Léia, não faltou requebrado, a dança do “Carimbó” que representa a
cultura paraense, empolgou a turminha que não economizou rebolado ao dançar “O
carimbó do macaco”. Saias até no pé e bem rodadas, flores na cabeça deram um
brilho a mais à beleza natural das meninas da turma.
O Grupo de Dança da turma da
professora Lena preparou 3 lindas danças, todas com ritmos atuais que balançaram o público jovem. Seus ensaios
eram um mistério, ninguém podia ver antes da hora, tudo para surpreender no
grande dia. E surpreenderam! As danças ficaram lindas e empolgaram os
convidados.
A participação do grupo
teatral do projeto, não deixou a desejar. O grupo apresentou pequenas cenas de
comédia romântica no estilo bem caipira, levando toda a platéia a dar boas gargalhadas.
O que falar da apresentação
mais esperada da festa? A grande Quadrilha do Projeto Ser Mais! Organizada pela
professora Tatiane. Caipiras, moças bonitas, noiva, padre e outros personagens
que divertem a quadra junina estavam presentes animando a galera.
Além das apresentações
grupais, nossa festa foi marcada também pela alegria e muita empolgação de toda
a Equipe do projeto, assistente social, pedagoga, professores, serviços gerais,
voluntários, colaboradores, famílias, alunos, amigos e especial as Irmãs
Beneditinas que se caracterizaram e doaram toda sua alegria em função desta
festa tão bonita.
Contação de causos, prendas,
brincadeiras e animações levaram o público a participarem diretamente do
evento. Todos se divertiram bastante e puderam degustar das comidas típicas da
roça bolo, canjica, caldo, pipoca e cachorro quente.
Graças a Dedicação e amor de
todos que contribuíram a Festa junina 2013 do Projeto Ser Mais foi um sucesso.
domingo, 23 de junho de 2013
Cristo: A Minha Vida
“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21).
A carta aos Filipenses foi escrita por Paulo, que se encontrava preso, esperando a morte. Esta carta fala da vitória do servo de Deus, independente das circunstâncias ou momentos. Neste versículo chave, Paulo mostra que Cristo é sua vida. E no primeiro capítulo desta carta, encontramos sete expressões de como Cristo é a vida do cristão:
(1) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter os mesmos sentimentos que ele tem (1:8,3-6). Eu vou tratar as pessoas da mesma maneira que Cristo as trata. Alegro-me com meus irmãos, orando por eles. Cristo pensou nos outros quando morreu na cruz. Paulo pensou o mesmo, amando os irmãos. Amor sincero não é escolhido.
(2) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter os mesmos interesses de Cristo (1:12-18). As minhas ambições pessoais serão ligadas a Cristo, para a honra e glória de Deus. Ninguém ficava com Paulo, sem ouvir o evangelho.
(3) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter o mesmo Espírito de Cristo (1:19). Se eu desejo o mesmo Espírito de Jesus, devo ter os mesmos ideais, alvos e interesses dele.
(4) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter Cristo como a minha preocupação suprema (1:20). Podemos perder algumas coisas, até a própria vida, mas Cristo é tudo: a esperança e a certeza da vitória.
(5) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter Cristo como a parte mais querida da vida (1:21-26). Estar com Cristo é incomparavelmente melhor. Significa trabalhar por sua causa.
(6) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter uma conduta que combina com a vida de Cristo (1:27). Se Cristo é minha vida, não devo viver como o mundo. Se Cristo é a minha vida, lutaremos juntos, firmes em um só espírito. Muitos querem a Cristo como salvação, mas não querem responsabilidades.
(7) Se Cristo é a minha vida, eu vou mudar a atitude dos outros para comigo (1:28-30). Cristo entrando em nossa vida, haverá mudanças, resultando em alegrias. Ao redor do seguidor de Cristo, haverá pessoas contra a nossa fé. A salvação em Cristo é um privilégio, algo que o mundo não compreende, e sofrer por Cristo é uma graça.
Assim, no capítulo 1 de Filipenses, notamos Cristo como a vida do cristão. E se você ainda não recebeu Jesus Cristo, é chegada a hora de confessá-lo como Senhor e Salvador de sua vida.
“Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do Diabo, embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Efésios 6:10-18).
–por Domingos Sávio
Para PENSAR….
VOCE CONFIA EM DEUS?
Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queria a glória só para si, resolveu subir sem companheiros .
Durante a subida foi ficando tarde e mais tarde, e ele para ganhar tempo decidiu por não acampar, sendo que continuou subindo... e por fim ficou escuro.
A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
Ao subir por um caminho estreito, a apenas poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.
O alpinista via apenas velozes manchas escuras pasando por ele e sentia a terrível sensação de estar sendo sugado pela gravidade. Continuava caíndo... E em seus angustiantes momentos, passaram por sua mente alguns episódios felizes e outros tristes de sua vida.
Pensava na proximidade da morte, sem solução... De repente, sentiu um fortíssimo solavanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha.
Nesse momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, então gritou com todas as suas forças:
— Meu Deus, me ajuda !!!
De repente, uma voz grave e profunda vinda dos céus lhe respondeu:
— QUE QUERES QUE EU TE FAÇA?
— Salva-me meu DEUS !!!
— REALMENTE CRÊS QUE EU POSSO SALVÁ-LO?
— Com toda certeza Senhor !!!
— ENTÃO CORTA A CORDA NA QUAL ESTÁS AMARRADO...
Houve um momento de silêncio. Então o homem agarrou-se ainda mais fortemente à corda..
— PORQUE DUVIDAS? NÃO CRÊS QUE SOU DEUS E POSSO SALVA-LO?
— Sim Senhor, mas...
— SE CRERES VERÁS A GLORIA DE DEUS, CORTA A CORDA!!!
Conta a equipe de resgate, que no outro dia encontraram o alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente à corda...
A APENAS DOIS METROS DO SOLO...
E você? Cortaria a corda ?
Às vezes precisamos tomar decisões que testam nossa fé em Deus. E nós, que estamos tão agarrados às cordas? Será que a cortaríamos?
Devemos, diariamente exercitar nossa confiança em Deus lembrando-nos sempre que “ O Senhor nosso Deus nos segura pela mão e nos diz: Não temas, Eu te ajudo” Isa. 41:13
Se esta mensagem lhe foi útil, compartilhe-a com alguém. Deus te abençoe...
A Melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidades dos outros.
Deus sabe o que faz!
“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21).
A carta aos Filipenses foi escrita por Paulo, que se encontrava preso, esperando a morte. Esta carta fala da vitória do servo de Deus, independente das circunstâncias ou momentos. Neste versículo chave, Paulo mostra que Cristo é sua vida. E no primeiro capítulo desta carta, encontramos sete expressões de como Cristo é a vida do cristão:
(1) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter os mesmos sentimentos que ele tem (1:8,3-6). Eu vou tratar as pessoas da mesma maneira que Cristo as trata. Alegro-me com meus irmãos, orando por eles. Cristo pensou nos outros quando morreu na cruz. Paulo pensou o mesmo, amando os irmãos. Amor sincero não é escolhido.
(2) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter os mesmos interesses de Cristo (1:12-18). As minhas ambições pessoais serão ligadas a Cristo, para a honra e glória de Deus. Ninguém ficava com Paulo, sem ouvir o evangelho.
(3) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter o mesmo Espírito de Cristo (1:19). Se eu desejo o mesmo Espírito de Jesus, devo ter os mesmos ideais, alvos e interesses dele.
(4) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter Cristo como a minha preocupação suprema (1:20). Podemos perder algumas coisas, até a própria vida, mas Cristo é tudo: a esperança e a certeza da vitória.
(5) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter Cristo como a parte mais querida da vida (1:21-26). Estar com Cristo é incomparavelmente melhor. Significa trabalhar por sua causa.
(6) Se Cristo é a minha vida, eu vou ter uma conduta que combina com a vida de Cristo (1:27). Se Cristo é minha vida, não devo viver como o mundo. Se Cristo é a minha vida, lutaremos juntos, firmes em um só espírito. Muitos querem a Cristo como salvação, mas não querem responsabilidades.
(7) Se Cristo é a minha vida, eu vou mudar a atitude dos outros para comigo (1:28-30). Cristo entrando em nossa vida, haverá mudanças, resultando em alegrias. Ao redor do seguidor de Cristo, haverá pessoas contra a nossa fé. A salvação em Cristo é um privilégio, algo que o mundo não compreende, e sofrer por Cristo é uma graça.
Assim, no capítulo 1 de Filipenses, notamos Cristo como a vida do cristão. E se você ainda não recebeu Jesus Cristo, é chegada a hora de confessá-lo como Senhor e Salvador de sua vida.
“Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do Diabo, embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Efésios 6:10-18).
–por Domingos Sávio
Para PENSAR….
VOCE CONFIA EM DEUS?
Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queria a glória só para si, resolveu subir sem companheiros .
Durante a subida foi ficando tarde e mais tarde, e ele para ganhar tempo decidiu por não acampar, sendo que continuou subindo... e por fim ficou escuro.
A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
Ao subir por um caminho estreito, a apenas poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.
O alpinista via apenas velozes manchas escuras pasando por ele e sentia a terrível sensação de estar sendo sugado pela gravidade. Continuava caíndo... E em seus angustiantes momentos, passaram por sua mente alguns episódios felizes e outros tristes de sua vida.
Pensava na proximidade da morte, sem solução... De repente, sentiu um fortíssimo solavanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha.
Nesse momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, então gritou com todas as suas forças:
— Meu Deus, me ajuda !!!
De repente, uma voz grave e profunda vinda dos céus lhe respondeu:
— QUE QUERES QUE EU TE FAÇA?
— Salva-me meu DEUS !!!
— REALMENTE CRÊS QUE EU POSSO SALVÁ-LO?
— Com toda certeza Senhor !!!
— ENTÃO CORTA A CORDA NA QUAL ESTÁS AMARRADO...
Houve um momento de silêncio. Então o homem agarrou-se ainda mais fortemente à corda..
— PORQUE DUVIDAS? NÃO CRÊS QUE SOU DEUS E POSSO SALVA-LO?
— Sim Senhor, mas...
— SE CRERES VERÁS A GLORIA DE DEUS, CORTA A CORDA!!!
Conta a equipe de resgate, que no outro dia encontraram o alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente à corda...
A APENAS DOIS METROS DO SOLO...
E você? Cortaria a corda ?
Às vezes precisamos tomar decisões que testam nossa fé em Deus. E nós, que estamos tão agarrados às cordas? Será que a cortaríamos?
Devemos, diariamente exercitar nossa confiança em Deus lembrando-nos sempre que “ O Senhor nosso Deus nos segura pela mão e nos diz: Não temas, Eu te ajudo” Isa. 41:13
Se esta mensagem lhe foi útil, compartilhe-a com alguém. Deus te abençoe...
A Melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidades dos outros.
Deus sabe o que faz!
Entreguemo-nos
nas mãos de Deus e deixemos nelas todo o medo.
Coloquemo-nos entre
as Suas mãos e deixemos nelas todo o medo, mesmo se Ele nos conduz por um
caminho estranho. Estamos confiantes que nos conduzirá por um caminho justo,
que não nos conduzirá necessariamente ao lugar que preferimos, ou ao lugar que
é melhor para outro, mas sim ao lugar que é melhor para nós.
Fomos criados para
Sua glória, fomos criados para realizar a Sua vontade. Fui criado para realizar
alguma missão, para ser algo: nenhum outro foi criado para esta mesma tarefa.
Situo-me nos pensamentos de Deus, no mundo de Deus; nenhum outro tem esse mesmo
lugar...
Quer seja rico ou
pobre, apreciado ou desprezado pelos homens, Deus conhece-me e chama-me pelo
meu nome. Deus criou-me para que leve a cabo algum serviço determinado.
Confiou-me um trabalho que não deu a nenhum outro. Tenho a minha própria
missão. Talvez a conheça durante a minha vida, mas com certeza a descobrirei na
vida futura.
De certa forma, sou
necessário para as Suas intenções. Tenho uma parte importante na Sua obra: sou
um elo da Sua corrente, um laço entre as pessoas. Criou-me para algo.
Farei bem, farei bem
a Sua obra. Serei um anjo da paz, um pregador da verdade, no meu lugar, mesmo
que não o queira fazer, na condição de observar os seus mandamentos e
servir-lhe na minha vocação.
Portanto, terei
confiança n'Ele, esteja onde estiver. Não posso opor-me. Se estou doente, a
minha doença pode servir-Lhe; se estou triste, a minha tristeza pode
servir-Lhe. A minha enfermidade, a minha perplexidade, a minha dor podem ser
necessárias para algum fim importante, que não possa eventualmente compreender.
Nada acontece em vão.
Pode prolongar a minha vida, pode encurtá-la. Sabe o que faz.
Ó Senhor, confio-me
totalmente a Ti. O Teu juízo é mais acertado que o meu. Amas-me mais que eu a
mim mesmo. Cumpre a Tua vontade para comigo, seja qual for: trabalha em mim e
através de mim.
Nasci para servir-Te,
para estar contigo, para ser Teu instrumento para te amar e ser amada. Que seja
o Teu cego instrumento.
Não peço ver... Não
peço saber... Somente peço ser utilizado.
(Oração de abandono
do cardeal John Henry Newman )
El Papa a
los jóvenes: «¡No tengáis miedo a ir contracorriente! ¡Estad orgullosos de
ello!» «Los valores estropeados que os ofrecen son
como la comida estropeada: hacen daño»
El Papa animó a los jóvenes a ir contracorriente y, en concreto, a rechazar valores falsos
promovidos por la publicidad o la cultura dominante. Con muchísima fuerza les
advirtió que algunos «os quieren robar la esperanza», y les invitó a rechazar
«los valores estropeados que os ofrecen. Son como la comida estropeada: hacen
daño».
El Papa tiene una cita con los jóvenes de todo el mundo en Rio
de Janeiro, a donde volara en menos de un mes, el próximo 22 de julio. Les
llevará un mensaje «contracorriente».
domingo, 16 de junho de 2013
Papa Francisco denuncia trabalho doméstico infantil
O Papa Francisco fez nesta quarta-feira (12) um apelo contra a exploração das crianças no trabalho doméstico, um "fenômeno lamentável em constante aumento", sobretudo nos países pobres, que afeta em particular as meninas.
"Há milhões de menores, em sua maioria meninas pequenas, que são vítimas desta forma oculta de exploração que, com frequência, inclui abusos sexuais, maus-tratos e discriminações", lamentou o Papa na audiência geral semanal diante de 60 mil pessoas na praça de São Pedro.
O pontífice, que fez as declarações por ocasião do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, espera que "a comunidade internacional possa tomar medidas cada vez mais eficazes para combater esta verdadeira praga"."
"É uma verdadeira escravidão!", completou.
"Todas as crianças devem poder brincar, estudar, rezar e crescer em suas próprias famílias, em um entorno harmonioso, de amor e de serenidade: é seu direito e nosso dever", afirmou com veemência.
"Uma infância serena permite às crianças olhar com confiança a vida e o futuro."
Antes da bênção final, o Papa disse que "Deus não pertence a nenhum povo", convoca a todos "sem distinção", "inclusive aquele que se sente afastado, assustado ou indiferente".
Em referência à presença do demônio no mundo, como costuma fazer, Francisco pediu em duas ocasiões à multidão que repetisse com ele "Deus é mais forte".
"Por favor, digam em voz alta, comigo."
domingo, 26 de maio de 2013
ORAÇÃO
1-Preparação para a oração:
A preparação para a oração contemplativa requer uma
preparação do lugar, do tempo, do corpo. Esta preparação envolve a memória, a
inteligência, a vontade a imaginação, os sentimentos. O desejo de conhecer mais
a Jesus para se deixar amar por Ele.
È necessário criar uma atmosfera de silêncio (
interior e exterior) de escuta, de receptividade!
Precisamos nos situar na presença de Deus, tomar
consciência do olhar amoroso de Deus para mim. Os meus olhos fixos nos olhos de
Deus numa relação pessoal.Eu, criatura diante do criador pae-mãe, que me
envolve com a sua ternura!
2-Entrar propriamente em oração;
Entrar com a memória, os pensamentos, os sentidos
todos naquilo que quero contemplar e permanecer em silencio amoroso, em uma troca
de relação, totalmente absorta, aberta a presença amorosa daquele que me ama.
3-Contemplação na ação:
Viver intimamente e amorosamente o momento presente.
Caminhar, comer,trabalhar, dormir...todo na presença de Deus. ( Guardini fala
de “ piscadela de Deus”). Viver o instante presente na presença de Deus, fazer
da nossa existência um ato litúrgico, é a oração na vida e a contemplação na
ação. Fazer todo por amor a Deus, fazer tudo para lhe agradar ( Santa Benita).
O desejo
continuo de querer que Deus cumpra em mim a sua vontade permea todo o meu
existir.
Devolver toda a minha vontade na vontade do Outro,
isso é viver o abandono. O único que eu tenho que fazer é deixar que Deus aja
em mim, mi abrir para receber o seu amor.
Hna Pilar Sanz
quarta-feira, 15 de maio de 2013
NOVENA
AO ESPIRITO SANTO
Vem Espírito Santo inunda-me
com o fogo do vosso Amor! Espírito Santo, Espírito do Cristo ressuscitado
invade-nos, transforma-nos. Realiza em nos a Obra que o Pai te confiou,
queremos ser testemunhos do teu amor.
1- Mistério
Vem, Espírito divino concedei-nos
o dom do Entendimento, abre a nossa alma aos teus mistérios, ao teu Amor.
Vinde Espírito Santo,
enchei os corações de Vossos fieis a acendei neles o fogo do Vosso amor, vinde
a renovai a face da terra! ( 7 vezes).
2- Mistério
Vem,
Espírito Santo concedei-nos o dom de
Ciência para que compreendamos que todas
as coisas criadas nos levam Ti.
3- Mistério
Vem, Espírito Santo concedei nos o dom de Sabedoria.
Atrai-nos a Ti, danos gostar de Ti. Danos o Amor-Agape para gostar e
experimentar a tua Presença.
4-Mistério
Vem Espírito Santo, concedei-nos o dom do Conselho.
Mostrai-nos o teu caminho.Que você seja sempre o nosso Mestre,
conselheiro-guia, para que saibamos também aconselhar e animar aos outros.
5- Mistério
Vem Espírito Santo, concedei-nos o dom de Piedade
.Tu és meu Pai-Mai, o teu
carinho e a tua ternura me envolvem. Abba!
Atrai-me a Ti suavemente.
6- Mistério
Vem Espírito Santo, concedei-me o don da Fortaleza!
Tu és a nossa rocha. Revistei-nos de Ti com a Tua forza que vem do alto . Ninguém
pode nos separar de Ti . Que saibamos colocar a dor da Cruz, em tua cruz.Que não desanimemos no caminho que
leva a Ti.
7- Mistério
Vem Espírito Santo concedei-nos o dom do Temor de
Deus, reina na nossa vontade e fazei que estejamos sempre abertos a Ti. Que nada
nem ninguém nos separem de Ti.
H P. S.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Papa Francisco
´Confessionário
não é lavanderia´
O papa Francisco disse ontem que
o confessionário não é uma lavanderia onde se lavam os pecados ou uma sala de
tortura para os fiéis católicos. A comparação foi feita durante homilia em
missa na casa de Santa Marta, no Vaticano.
O pontífice explicou aos fiéis e aos religiosos a importância da confissão para os católicos como forma de reconciliação com Deus FOTO: REUTERS
Na cerimônia, o pontífice explicava aos fiéis e aos religiosos a importância da confissão para os católicos como forma de reconciliação com Deus. "Quando o Senhor perdoa os homens faz justiça, já que ele veio ao mundo para nos salvar e nos perdoar, acolhendo com a ternura de um pai para um filho".
Para Francisco, os católicos pensam muitas vezes que ir ao confessionário é como ir à lavanderia para limpar a sujeira das roupas. "Mas Jesus no confessionário não é uma tinturaria. É um encontro com quem nos espera assim como somos", declarou.
Ainda sobre a confissão, o pontífice afirmou que o cristão deve ir ao confessionário com "humildade e espírito manso" para receber o perdão.
Francisco também destacou que "todos nós temos obscuridades na nossa vida, em que tudo, inclusive a própria consciência, está obscuro". "Caminhar nas trevas significa estar satisfeito de si próprio, estar convencido de não precisar da salvação".
Ontem, o pontífice deixou uma mensagem na conta @pontifex, do microblog Twitter. "Como seria belo se cada um de vós pudesse, ao fim do dia, dizer: hoje realizei um gesto de amor pelos outros!", escreveu.
O pontífice explicou aos fiéis e aos religiosos a importância da confissão para os católicos como forma de reconciliação com Deus FOTO: REUTERS
Na cerimônia, o pontífice explicava aos fiéis e aos religiosos a importância da confissão para os católicos como forma de reconciliação com Deus. "Quando o Senhor perdoa os homens faz justiça, já que ele veio ao mundo para nos salvar e nos perdoar, acolhendo com a ternura de um pai para um filho".
Para Francisco, os católicos pensam muitas vezes que ir ao confessionário é como ir à lavanderia para limpar a sujeira das roupas. "Mas Jesus no confessionário não é uma tinturaria. É um encontro com quem nos espera assim como somos", declarou.
Ainda sobre a confissão, o pontífice afirmou que o cristão deve ir ao confessionário com "humildade e espírito manso" para receber o perdão.
Francisco também destacou que "todos nós temos obscuridades na nossa vida, em que tudo, inclusive a própria consciência, está obscuro". "Caminhar nas trevas significa estar satisfeito de si próprio, estar convencido de não precisar da salvação".
Ontem, o pontífice deixou uma mensagem na conta @pontifex, do microblog Twitter. "Como seria belo se cada um de vós pudesse, ao fim do dia, dizer: hoje realizei um gesto de amor pelos outros!", escreveu.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
João 21,1-19
Jesus ressuscitou! Também nós temos a garantia que um
dia ressuscitaremos com Ele!
Como
explicar humanamente a dor, o sofrimento dos inocentes, as doenças, a morte?
Pedro vá
pescar e convida os amigos para ir com ele, são sete! O numero da perfeição,
numero da totalidade. Mas não pescaram nada, Jesus não estava com eles...
Jesus
aparece ao amanhecer... ao princípio de um movimento de conversão. E ele,
Pedro, que era experto em pesca obedece a Jesus, não coloca rações humanas, ele
lanza as redes, e a quantidade de peixes foi grande, tão grande, que não
conseguiam puxálas!
A pesca é a
missão, sem Jesus a missão não funciona, com Jesus os frutos aparecem, 153
grandes peixes! Depois que Jesus manda pescar, eles obedecem e começa o
sucesso, missão universal, o Evangelho é para todas as criaturas. A dificuldade
da igreja primitiva é que não acolher a
grande novidade de Jesus : o amor de Deus não é somente para o povo de Israel,
mais para toda a humanidade.
O discípulo
a quem Jesus amava disse é o Senhor! Simão Pedro vestiu a roupa e atirou- se ao
mar...
Logo que
pisaram a terra viram brasas acesas, o amor espera... o Senhor nunca se cansa
de esperar, nunca se cansa de servir...” vinde comer”... aproximou-se tomou
o pão e o distribuiu. Os sinais da Eucaristia são evidentes, cada vez
que Jesus se manifesta se faz pão, amor
que vem acolhido para ser partilhado.
Por três
vezes pergunta a Pedro, tu me amas más
do que estes?
Tu me amas
mais do que os teus interesses?
Tu me ama mais
do que tua beleza?
Tu ma amas
mais do que o dinheiro?
Tu me amas mais do que a saúde?
Tu me amas mais do que tua família?
Tu me amas mais do o teu trabalho?
Tu me mais
do que ...
Senhor, tu sabes todo, tu sabes que
eu te amo!
Segue-me!
Eu comungo
com o projeto de Jesus?
Com Cristo
ressuscitado os discípulos tem a coragem de enfrentar a prisão, as dificuldades, os sofrimentos. A
ressurreição da sentido as suas vidas!
Com Cristo
ressuscitado temos a garantia que Jesus está conosco sempre, ate o final dos
dias, e teremos a Vida Eterna!
Hna Pilar
quarta-feira, 3 de abril de 2013
EMAÚS
“Não arde o nosso coração quando Ele nos fala pelo
caminho, quando nos explica as Escrituras?”
A voz de Nosso Senhor arde em nosso coração, porque é
a voz do Amor Eterno. Um coração que anda somente à procura da vaidade do
mundo, não se sente aquecido ao ouvir a voz do Amor Eterno.
Um coração apaixonado por Nosso Senhor deverá estar
sempre em chamas, chamas que nascem daquela união perfeita da alma com o Esposo
celeste.
Cristo Jesus deverá ser sempre o nosso Doce Hóspede.
Quando estivermos em oração ou missionando, devemos permanecer sempre unidos a
Ele. Precisamos abastecer continuamente o nosso coração, e esse abastecimento
acontece através do diálogo com o Senhor; aquele diálogo atencioso e cheio de
amor.
O Senhor se
colocou entre os discípulos de Emaús e foi bem acolhido. Devemos acolher as
graças enviadas por Nosso Senhor com o máximo de gratidão, e transformar o
nosso coração em um belíssimo e precioso vaso de cristal, para acolher as
graças enviadas pelo Bondoso Salvador.
Senhor, queremos caminhar unidos a Ti, nada nos
desviará da Vossa Santa amizade.
Queremos ouvir sempre a Vossa voz, porque a mesma
aquece o nosso frio e indiferente coração; queremos que Tu sejas o nosso único
Amigo, porque em Ti não existe traição.
Jesus transforma o nosso coração em uma brasa ardente,
queremos que ele esteja continuamente em chamas, e assim, ficaremos saciados da
sede de amor que sentimos por Ti.
Senhor, queremos Te acolher com amor e atenção, assim
como Tu fostes acolhido pelos discípulos de Emaús. Que o nosso coração esteja completamente aberto para Ti.
terça-feira, 2 de abril de 2013
domingo, 31 de março de 2013
Homilia do Papa Francisco na Vigilia Pascal
Amados irmãos e irmãs!
1. No Evangelho desta noite luminosa da Vigília Pascal, encontramos em primeiro lugar as mulheres que vão ao sepulcro de Jesus levando perfumes para ungir o corpo d’Ele (cf. Lc 24, 1-3). Vão cumprir um gesto de piedade, de afeto, de amor, um gesto tradicionalmente feito a um ente querido falecido, como fazemos nós também. Elas tinham seguido Jesus, ouviram-No, sentiram-se compreendidas na sua dignidade e acompanharam-No até ao fim no Calvário e ao momento da descida do seu corpo da cruz. Podemos imaginar os sentimentos delas enquanto caminham para o túmulo: tanta tristeza, tanta pena porque Jesus as deixara; morreu, a sua história terminou. Agora se tornava à vida que levavam antes. Contudo, nas mulheres, continuava o amor, e foi o amor por Jesus que as impelira a irem ao sepulcro. Mas, chegadas lá, verificam algo totalmente inesperado, algo de novo que lhes transtorna o coração e os seus programas e subverterá a sua vida: vêem a pedra removida do sepulcro, aproximam-se e não encontram o corpo do Senhor. O caso deixa-as perplexas, hesitantes, cheias de interrogações: «Que aconteceu?», «Que sentido tem tudo isto?» (cf. Lc 24, 4). Porventura não se dá o mesmo também conosco, quando acontece qualquer coisa de verdadeiramente novo na cadência diária das coisas? Paramos, não entendemos, não sabemos como enfrentá-la. Frequentemente mete-nos medo a novidade, incluindo a novidade que Deus nos traz, a novidade que Deus nos pede. Fazemos como os apóstolos, no Evangelho: muitas vezes preferimos manter as nossas seguranças, parar junto de um túmulo com o pensamento num defunto que, no fim de contas, vive só na memória da história, como as grandes figuras do passado. Tememos as surpresas de Deus; temos medo das surpresas de Deus! Ele não cessa de nos surpreender!
Irmãos e irmãs, não nos fechemos à novidade que Deus quer trazer à nossa vida! Muitas vezes sucede que nos sentimos cansados, desiludidos, tristes, sentimos o peso dos nossos pecados, pensamos que não conseguimos? Não nos fechemos em nós mesmos, não percamos a confiança, não nos demos jamais por vencidos: não há situações que Deus não possa mudar; não há pecado que não possa perdoar, se nos abrirmos a Ele.
2. Mas voltemos ao Evangelho, às mulheres, para vermos mais um ponto. Elas encontram o túmulo vazio, o corpo de Jesus não está lá… Algo de novo acontecera, mas ainda nada de claro resulta de tudo aquilo: levanta questões, deixa perplexos, sem oferecer uma resposta. E eis que aparecem dois homens em trajes resplandecentes, dizendo: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24, 5-6). E aquilo que começara como um simples gesto, certamente cumprido por amor – ir ao sepulcro –, transforma-se em acontecimento, e num acontecimento tal que muda verdadeiramente a vida. Nada mais permanece como antes, e não só na vida daquelas mulheres mas também na nossa vida e na história da humanidade. Jesus não está morto, ressuscitou, é o Vivente! Não regressou simplesmente à vida, mas é a própria vida, porque é o Filho de Deus, que é o Vivente (cf. Nm14, 21-28; Dt 5, 26, Js 3, 10). Jesus já não está no passado, mas vive no presente e lança-Se para o futuro: é o «hoje» eterno de Deus. Assim se apresenta a novidade de Deus diante dos olhos das mulheres, dos discípulos, de todos nós: a vitória sobre o pecado, sobre o mal, sobre a morte, sobre tudo o que oprime a vida e lhe dá um rosto menos humano. E isto é uma mensagem dirigida a mim, a ti, amada irmã e amado irmão. Quantas vezes precisamos que o Amor nos diga: Porque buscais o Vivente entre os mortos? Os problemas, as preocupações de todos os dias tendem a fechar-nos em nós mesmos, na tristeza, na amargura… e aí está a morte. Não procuremos aí o Vivente! Aceita então que Jesus Ressuscitado entre na tua vida, acolhe-O como amigo, com confiança: Ele é a vida! Se até agora estiveste longe d’Ele, basta que faças um pequeno passo e Ele te acolherá de braços abertos. Se és indiferente, aceita arriscar: não ficarás desiludido. Se te parece difícil segui-Lo, não tenhas medo, entrega-te a Ele, podes estar seguro de que Ele está perto de ti, está contigo e dar-te-á a paz que procuras e a força para viver como Ele quer.
3. Há ainda um último elemento, simples, que quero sublinhar no Evangelho desta luminosa Vigília Pascal. As mulheres se encontram com a novidade de Deus: Jesus ressuscitou, é o Vivente! Mas, à vista do túmulo vazio e dos dois homens em trajes resplandecentes, a primeira reação que têm é de medo: «amedrontadas – observa Lucas –, voltaram o rosto para o chão», não tinham a coragem sequer de olhar. Mas, quando ouvem o anúncio da Ressurreição, acolhem-no com fé. E os dois homens em trajes resplandecentes introduzem um verbo fundamental: «Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia (...) Recordaram-se então das suas palavras» (Lc 24, 6.8). É o convite a fazer memória do encontro com Jesus, das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida; e é precisamente este recordar amorosamente a experiência com o Mestre que faz as mulheres superarem todo o medo e levarem o anúncio da Ressurreição aos Apóstolos e a todos os restantes (cf. Lc 24, 9). Fazer memória daquilo que Deus fez e continua a fazer por mim, por nós, fazer memória do caminho percorrido; e isto abre de par em par o coração à esperança para o futuro. Aprendamos a fazer memória daquilo que Deus fez na nossa vida.
Nesta Noite de luz, invocando a intercessão da Virgem Maria, que guardava todos os acontecimentos no seu coração (cf. Lc 2, 19.51), peçamos ao Senhor que nos torne participantes da sua Ressurreição: que nos abra à sua novidade que transforma, às surpresas de Deus; que nos torne homens e mulheres capazes de fazer memória daquilo que Ele opera na nossa história pessoal e na do mundo; que nos torne capazes de O percebermos como o Vivente, vivo e operante no meio de nós; que nos ensine cada dia a não procurarmos entre os mortos Aquele que está vivo. Assim seja.
1. No Evangelho desta noite luminosa da Vigília Pascal, encontramos em primeiro lugar as mulheres que vão ao sepulcro de Jesus levando perfumes para ungir o corpo d’Ele (cf. Lc 24, 1-3). Vão cumprir um gesto de piedade, de afeto, de amor, um gesto tradicionalmente feito a um ente querido falecido, como fazemos nós também. Elas tinham seguido Jesus, ouviram-No, sentiram-se compreendidas na sua dignidade e acompanharam-No até ao fim no Calvário e ao momento da descida do seu corpo da cruz. Podemos imaginar os sentimentos delas enquanto caminham para o túmulo: tanta tristeza, tanta pena porque Jesus as deixara; morreu, a sua história terminou. Agora se tornava à vida que levavam antes. Contudo, nas mulheres, continuava o amor, e foi o amor por Jesus que as impelira a irem ao sepulcro. Mas, chegadas lá, verificam algo totalmente inesperado, algo de novo que lhes transtorna o coração e os seus programas e subverterá a sua vida: vêem a pedra removida do sepulcro, aproximam-se e não encontram o corpo do Senhor. O caso deixa-as perplexas, hesitantes, cheias de interrogações: «Que aconteceu?», «Que sentido tem tudo isto?» (cf. Lc 24, 4). Porventura não se dá o mesmo também conosco, quando acontece qualquer coisa de verdadeiramente novo na cadência diária das coisas? Paramos, não entendemos, não sabemos como enfrentá-la. Frequentemente mete-nos medo a novidade, incluindo a novidade que Deus nos traz, a novidade que Deus nos pede. Fazemos como os apóstolos, no Evangelho: muitas vezes preferimos manter as nossas seguranças, parar junto de um túmulo com o pensamento num defunto que, no fim de contas, vive só na memória da história, como as grandes figuras do passado. Tememos as surpresas de Deus; temos medo das surpresas de Deus! Ele não cessa de nos surpreender!
Irmãos e irmãs, não nos fechemos à novidade que Deus quer trazer à nossa vida! Muitas vezes sucede que nos sentimos cansados, desiludidos, tristes, sentimos o peso dos nossos pecados, pensamos que não conseguimos? Não nos fechemos em nós mesmos, não percamos a confiança, não nos demos jamais por vencidos: não há situações que Deus não possa mudar; não há pecado que não possa perdoar, se nos abrirmos a Ele.
2. Mas voltemos ao Evangelho, às mulheres, para vermos mais um ponto. Elas encontram o túmulo vazio, o corpo de Jesus não está lá… Algo de novo acontecera, mas ainda nada de claro resulta de tudo aquilo: levanta questões, deixa perplexos, sem oferecer uma resposta. E eis que aparecem dois homens em trajes resplandecentes, dizendo: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24, 5-6). E aquilo que começara como um simples gesto, certamente cumprido por amor – ir ao sepulcro –, transforma-se em acontecimento, e num acontecimento tal que muda verdadeiramente a vida. Nada mais permanece como antes, e não só na vida daquelas mulheres mas também na nossa vida e na história da humanidade. Jesus não está morto, ressuscitou, é o Vivente! Não regressou simplesmente à vida, mas é a própria vida, porque é o Filho de Deus, que é o Vivente (cf. Nm14, 21-28; Dt 5, 26, Js 3, 10). Jesus já não está no passado, mas vive no presente e lança-Se para o futuro: é o «hoje» eterno de Deus. Assim se apresenta a novidade de Deus diante dos olhos das mulheres, dos discípulos, de todos nós: a vitória sobre o pecado, sobre o mal, sobre a morte, sobre tudo o que oprime a vida e lhe dá um rosto menos humano. E isto é uma mensagem dirigida a mim, a ti, amada irmã e amado irmão. Quantas vezes precisamos que o Amor nos diga: Porque buscais o Vivente entre os mortos? Os problemas, as preocupações de todos os dias tendem a fechar-nos em nós mesmos, na tristeza, na amargura… e aí está a morte. Não procuremos aí o Vivente! Aceita então que Jesus Ressuscitado entre na tua vida, acolhe-O como amigo, com confiança: Ele é a vida! Se até agora estiveste longe d’Ele, basta que faças um pequeno passo e Ele te acolherá de braços abertos. Se és indiferente, aceita arriscar: não ficarás desiludido. Se te parece difícil segui-Lo, não tenhas medo, entrega-te a Ele, podes estar seguro de que Ele está perto de ti, está contigo e dar-te-á a paz que procuras e a força para viver como Ele quer.
3. Há ainda um último elemento, simples, que quero sublinhar no Evangelho desta luminosa Vigília Pascal. As mulheres se encontram com a novidade de Deus: Jesus ressuscitou, é o Vivente! Mas, à vista do túmulo vazio e dos dois homens em trajes resplandecentes, a primeira reação que têm é de medo: «amedrontadas – observa Lucas –, voltaram o rosto para o chão», não tinham a coragem sequer de olhar. Mas, quando ouvem o anúncio da Ressurreição, acolhem-no com fé. E os dois homens em trajes resplandecentes introduzem um verbo fundamental: «Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia (...) Recordaram-se então das suas palavras» (Lc 24, 6.8). É o convite a fazer memória do encontro com Jesus, das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida; e é precisamente este recordar amorosamente a experiência com o Mestre que faz as mulheres superarem todo o medo e levarem o anúncio da Ressurreição aos Apóstolos e a todos os restantes (cf. Lc 24, 9). Fazer memória daquilo que Deus fez e continua a fazer por mim, por nós, fazer memória do caminho percorrido; e isto abre de par em par o coração à esperança para o futuro. Aprendamos a fazer memória daquilo que Deus fez na nossa vida.
Nesta Noite de luz, invocando a intercessão da Virgem Maria, que guardava todos os acontecimentos no seu coração (cf. Lc 2, 19.51), peçamos ao Senhor que nos torne participantes da sua Ressurreição: que nos abra à sua novidade que transforma, às surpresas de Deus; que nos torne homens e mulheres capazes de fazer memória daquilo que Ele opera na nossa história pessoal e na do mundo; que nos torne capazes de O percebermos como o Vivente, vivo e operante no meio de nós; que nos ensine cada dia a não procurarmos entre os mortos Aquele que está vivo. Assim seja.
sexta-feira, 29 de março de 2013
HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
Cárcere para
Menores "Casal del Marmo" em Roma
Quinta-feira Santa, 28 de março de 2013
Quinta-feira Santa, 28 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
Eucaristia
de Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor
Homília de Papa Francisco
Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d’Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19, 38).
Multidão, festa, louvor, bênção, paz: respira-se um clima de alegria. Jesus despertou tantas esperanças no coração, especialmente das pessoas humildes, simples, pobres, abandonadas, pessoas que não contam aos olhos do mundo. Soube compreender as misérias humanas, mostrou o rosto misericordioso de Deus, inclinou-Se para curar o corpo e a alma. E agora entra na Cidade Santa…
É um espectáculo lindo: cheio de luz, de alegria, de festa.
No início da Missa, também nós o reproduzimos. Agitamos os nossos ramos de palmeira e de oliveira, cantando: «Bendito o Rei que vem em nome do Senhor» (Antífona); também nós acolhemos Jesus; também nós manifestamos a alegria de O acompanhar, de O sentir perto de nós, presente em nós e no nosso meio, como um amigo, como um irmão, mas também como rei, isto é, como farol luminoso da nossa vida. E aqui temos a primeira palavra: alegria! Nunca sejais homens, mulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do facto de possuirmos muitas coisas, mas de termos! encontrado uma Pessoa: Jesus, de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis… e há tantos! Nós acompanhamos, seguimos Jesus, mas sobretudo sabemos que Ele nos acompanha e nos carrega aos seus ombros: aqui está a nossa alegria, a esperança que devemos levar a este nosso mundo. Levemos a todos a alegria da fé!
2. Há uma pergunta, porém, que nos devemos pôr: Para que entra Jesus em Jerusalém? Ou talvez melhor: Como entra Jesus em Jerusalém? A multidão aclama-O como Rei. E Ele não Se opõe, não a manda calar (cf. Lc 19, 39-40). Mas, que tipo de Rei seria Jesus? Vejamo-Lo… Monta um jumentinho, não tem uma corte como séquito, nem está rodeado de um exército como símbolo de força. Quem O acolhe são pessoas humildes, simples. Jesus não entra na Cidade Santa, para receber as honras reservadas aos reis terrenos, a quem tem poder, a quem domina; entra para ser flagelado, insultado e ultrajado, como preanuncia Isaías na Primeira Leitura (cf. Is 50, 6); entra para receber uma coroa de espinhos, uma cana, um manto de púrpura (a sua realeza será objecto de ludíbrio); entra para subir ao Calvário carregado com um madeiro. E aqui temos a segunda palavra: Cruz. Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz. E é precisamente aqui que refulge o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! Recordemos a eleição do rei David: Deus escolhe não o mais forte, o mais valoroso, mas o último, o mais novo, aquele que ninguém tinha considerado. O que conta não é a força terrena. Diante de Pilatos, Jesus diz: Eu sou Rei; mas a sua força é a força de Deus, que enfrenta o mal do mundo, o pecado que desfigura o rosto do homem. Jesus toma sobre Si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, incluindo o nosso pecado, e lava-o; lava-o com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus. Olhemos ao nosso redor… Tantas feridas infligidas pelo mal à humanidade: guerras, violências, conflitos económicos que atingem quem é mais fraco, avidez de dinheiro, de poder, corrupção, divisões, crimes contra a vida humana e contra a criação! E os nossos pecados pessoais: as faltas de amor e respeito para com Deus, com o próximo e com a criação inteira. Na cruz, Jesus sente todo o peso do mal e, com a força do amor de Deus, vence-o, derrota-o na sua ressurreição. Queridos amigos, todos nós podemos vencer o mal que existe em nós e no mundo: com Cristo, com o Bem! Sentimo-nos fracos, inaptos, incapazes? Mas Deus não procura meios poderosos: foi com a cruz que venceu o mal! Não devemos crer naquilo que o Maligno nos diz: não podes fazer nada contra a violência, a corrupção, a injustiça, contra os teus pecados! Não devemos jamais habituar-nos ao mal! Com Cristo, podemos transformar-nos a nós mesmos e ao mundo. Devemos levar a vitória da Cruz de Cristo a todos e por toda a parte; levar este amor grande de Deus. Isto requer de todos nós que não tenhamos medo de sair de nós mesmos, de ir ao encontro dos outros. Na Segunda Leitura, São Paulo diz-nos que Jesus Se despojou de Si próprio, assumindo a nossa condição, e veio ao nosso encontro (cf. Fil 2, 7). Aprendamos a olhar não só para o alto, para Deus, mas também para baixo, para os outros, para os últimos. E não devemos ter medo do sacrifício. Pensai numa mãe ou num pai: quantos sacrifícios! Mas porque os fazem? Por amor! E como os enfrentam? Com alegria, porque são feitos pelas pessoas que amam. Abraçada com amor, a cruz de Cristo não leva à tristeza, mas à alegria.
3. Hoje, nesta Praça, há tantos jovens. Desde há 28 anos que o Domingo de Ramos é a Jornada da Juventude! E aqui aparece a terceira palavra: jovens! Queridos jovens, imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes um parte importante na festa da fé! Vós trazeis-nos a alegria da fé e dizeis-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre… mesmo aos setenta, oitenta anos! Com Cristo, o coração nunca envelhece. Entretanto todos sabemos – e bem o sabeis vós – que o Rei que seguimos e nos acompanha, é muito especial: é um Rei que ama até à cruz e nos ensina a servir, a amar. E vós não tendes vergonha da sua Cruz; antes, abraçai-la, porque compreendestes que é no dom de si mesmo que se alcança a verdadeira alegria e que Deus venceu o mal com o amor. Vós levais a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo. Levai-la, correspondendo ao convite de Jesus: «Ide e fazei discípulos entre as nações» (cf. Mt 28, 19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano. Levai-la para dizer a todos que, na cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz. Queridos amigos, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI, também eu me ponho a caminho convosco. Já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da Cruz de Cristo. Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro.
Vivamos a alegria de caminhar com Jesus, de estar com Ele, levando a sua Cruz, com amor, com um espírito sempre jovem!
Peçamos a intercessão da Virgem Maria. Que Ela nos ensine a alegria do encontro com Cristo, o amor com que O devemos contemplar ao pé da cruz, o entusiasmo do coração jovem com que O devemos seguir nesta Semana Santa e por toda a nossa vida. Amen.
Homília de Papa Francisco
Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d’Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19, 38).
Multidão, festa, louvor, bênção, paz: respira-se um clima de alegria. Jesus despertou tantas esperanças no coração, especialmente das pessoas humildes, simples, pobres, abandonadas, pessoas que não contam aos olhos do mundo. Soube compreender as misérias humanas, mostrou o rosto misericordioso de Deus, inclinou-Se para curar o corpo e a alma. E agora entra na Cidade Santa…
É um espectáculo lindo: cheio de luz, de alegria, de festa.
No início da Missa, também nós o reproduzimos. Agitamos os nossos ramos de palmeira e de oliveira, cantando: «Bendito o Rei que vem em nome do Senhor» (Antífona); também nós acolhemos Jesus; também nós manifestamos a alegria de O acompanhar, de O sentir perto de nós, presente em nós e no nosso meio, como um amigo, como um irmão, mas também como rei, isto é, como farol luminoso da nossa vida. E aqui temos a primeira palavra: alegria! Nunca sejais homens, mulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do facto de possuirmos muitas coisas, mas de termos! encontrado uma Pessoa: Jesus, de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis… e há tantos! Nós acompanhamos, seguimos Jesus, mas sobretudo sabemos que Ele nos acompanha e nos carrega aos seus ombros: aqui está a nossa alegria, a esperança que devemos levar a este nosso mundo. Levemos a todos a alegria da fé!
2. Há uma pergunta, porém, que nos devemos pôr: Para que entra Jesus em Jerusalém? Ou talvez melhor: Como entra Jesus em Jerusalém? A multidão aclama-O como Rei. E Ele não Se opõe, não a manda calar (cf. Lc 19, 39-40). Mas, que tipo de Rei seria Jesus? Vejamo-Lo… Monta um jumentinho, não tem uma corte como séquito, nem está rodeado de um exército como símbolo de força. Quem O acolhe são pessoas humildes, simples. Jesus não entra na Cidade Santa, para receber as honras reservadas aos reis terrenos, a quem tem poder, a quem domina; entra para ser flagelado, insultado e ultrajado, como preanuncia Isaías na Primeira Leitura (cf. Is 50, 6); entra para receber uma coroa de espinhos, uma cana, um manto de púrpura (a sua realeza será objecto de ludíbrio); entra para subir ao Calvário carregado com um madeiro. E aqui temos a segunda palavra: Cruz. Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz. E é precisamente aqui que refulge o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! Recordemos a eleição do rei David: Deus escolhe não o mais forte, o mais valoroso, mas o último, o mais novo, aquele que ninguém tinha considerado. O que conta não é a força terrena. Diante de Pilatos, Jesus diz: Eu sou Rei; mas a sua força é a força de Deus, que enfrenta o mal do mundo, o pecado que desfigura o rosto do homem. Jesus toma sobre Si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, incluindo o nosso pecado, e lava-o; lava-o com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus. Olhemos ao nosso redor… Tantas feridas infligidas pelo mal à humanidade: guerras, violências, conflitos económicos que atingem quem é mais fraco, avidez de dinheiro, de poder, corrupção, divisões, crimes contra a vida humana e contra a criação! E os nossos pecados pessoais: as faltas de amor e respeito para com Deus, com o próximo e com a criação inteira. Na cruz, Jesus sente todo o peso do mal e, com a força do amor de Deus, vence-o, derrota-o na sua ressurreição. Queridos amigos, todos nós podemos vencer o mal que existe em nós e no mundo: com Cristo, com o Bem! Sentimo-nos fracos, inaptos, incapazes? Mas Deus não procura meios poderosos: foi com a cruz que venceu o mal! Não devemos crer naquilo que o Maligno nos diz: não podes fazer nada contra a violência, a corrupção, a injustiça, contra os teus pecados! Não devemos jamais habituar-nos ao mal! Com Cristo, podemos transformar-nos a nós mesmos e ao mundo. Devemos levar a vitória da Cruz de Cristo a todos e por toda a parte; levar este amor grande de Deus. Isto requer de todos nós que não tenhamos medo de sair de nós mesmos, de ir ao encontro dos outros. Na Segunda Leitura, São Paulo diz-nos que Jesus Se despojou de Si próprio, assumindo a nossa condição, e veio ao nosso encontro (cf. Fil 2, 7). Aprendamos a olhar não só para o alto, para Deus, mas também para baixo, para os outros, para os últimos. E não devemos ter medo do sacrifício. Pensai numa mãe ou num pai: quantos sacrifícios! Mas porque os fazem? Por amor! E como os enfrentam? Com alegria, porque são feitos pelas pessoas que amam. Abraçada com amor, a cruz de Cristo não leva à tristeza, mas à alegria.
3. Hoje, nesta Praça, há tantos jovens. Desde há 28 anos que o Domingo de Ramos é a Jornada da Juventude! E aqui aparece a terceira palavra: jovens! Queridos jovens, imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes um parte importante na festa da fé! Vós trazeis-nos a alegria da fé e dizeis-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre… mesmo aos setenta, oitenta anos! Com Cristo, o coração nunca envelhece. Entretanto todos sabemos – e bem o sabeis vós – que o Rei que seguimos e nos acompanha, é muito especial: é um Rei que ama até à cruz e nos ensina a servir, a amar. E vós não tendes vergonha da sua Cruz; antes, abraçai-la, porque compreendestes que é no dom de si mesmo que se alcança a verdadeira alegria e que Deus venceu o mal com o amor. Vós levais a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo. Levai-la, correspondendo ao convite de Jesus: «Ide e fazei discípulos entre as nações» (cf. Mt 28, 19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano. Levai-la para dizer a todos que, na cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz. Queridos amigos, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI, também eu me ponho a caminho convosco. Já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da Cruz de Cristo. Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro.
Vivamos a alegria de caminhar com Jesus, de estar com Ele, levando a sua Cruz, com amor, com um espírito sempre jovem!
Peçamos a intercessão da Virgem Maria. Que Ela nos ensine a alegria do encontro com Cristo, o amor com que O devemos contemplar ao pé da cruz, o entusiasmo do coração jovem com que O devemos seguir nesta Semana Santa e por toda a nossa vida. Amen.
sábado, 23 de março de 2013
Domingo de Ramos! 24/03/2013
Celebrar a paixão e morte de Jesus é abismar-se na
contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil… Por amor, Ele veio ao
nosso encontro, assumiu os nossos limites, experimentou a fome, o sono, o
cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou
sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, esmagado contra
a terra, atraiçoado, abandonado, incompreendido, continuou a amar. Desse amor
resultou vida plena, que Ele quis
repartir conosco “até ao fim dos tempos”: esta é a mais espantosa história de
amor que é possível contar; ela é a boa notícia que enche de alegria o coração
dos crentes.
Contemplar a cruz onde se manifesta o amor e a entrega de Jesus significa assumir a mesma atitude e solidarizar-se com aqueles que são crucificados neste mundo: os que sofrem violência, os que são explorados, os que são excluídos, os que são privados de direitos e de dignidade… Significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo, em termos de estruturas, valores, práticas, ideologias. Significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens. Significa aprender com Jesus a entregar a vida por amor… Viver deste jeito pode conduzir à morte; mas o cristão sabe que amar como Jesus é viver a partir de um dinâmica que a morte não pode vencer: o amor gera vida nova e introduz na nossa carne os dinamismos da ressurreição
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