quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Feliz dia das crianças!
MARIA MODELO DE FE ( PAPA FRANCISCO)
Continuando as catequeses sobre a Igreja, hoje gostaria de olhar para Maria como imagem e modelo da Igreja. Faço isso retomando uma expressão do Concílio Vaticano II. Diz a Constituição Lumen gentium: “Como já ensinava Santo Ambrósio, a Mãe de Deus é figura da Igreja na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo” (n. 63).
1. Partamos do primeiro aspecto, Maria como modelo de fé. Em que sentido Maria representa um modelo para a fé da Igreja? Pensemos em quem era a Virgem Maria: uma moça judia, que esperava com todo o coração a redenção do seu povo. Mas naquele coração de jovem filha de Israel havia um segredo que ela mesma ainda não conhecia: no desígnio do amor de Deus estava destinada a tornar-se a Mãe do Redentor. Na Anunciação, o Mensageiro de Deus chama-a “cheia de graça” e lhe revela este projeto. Maria responde “sim” e daquele momento a fé de Maria recebe uma luz nova: concentra-se em Jesus, o Filho de Deus que dela se fez carne e no qual se cumprem as promessas de toda a história da salvação. A fé de Maria é o cumprimento da fé de Israel, nela está justamente concentrado todo o caminho, toda a estrada daquele povo que esperava a redenção, neste sentido é o modelo da fé da Igreja que tem como centro Cristo, encarnação do amor infinito de Deus.
Como Maria viveu esta fé? Viveu na simplicidade das mil ocupações e preocupações cotidianas de toda mãe, como fornecer o alimento, a vestimenta, cuidar da casa… Justamente esta existência normal de Maria foi terreno onde se desenvolveu uma relação singular e um diálogo profundo entre ela e Deus, entre ela e o seu Filho. O “sim” de Maria, já perfeito desde o início, cresceu até o momento da Cruz. Ali a sua maternidade se espalhou abraçando cada um de nós, a nossa vida, para nos guiar ao seu Filho. Maria viveu sempre imersa no mistério de Deus feito homem, como sua primeira e perfeita discípula, meditando cada coisa no seu coração à luz do Espírito Santo, para compreender e colocar em prática toda a vontade de Deus.
Podemos fazer-nos uma pergunta: deixamo-nos iluminar pela fé de Maria, que é nossa Mãe? Ou a pensamos distante, muito diferente de nós? Nos momentos de dificuldade, de provação, de escuridão, olhamos para ela como modelo de confiança em Deus, que quer sempre e somente o nosso bem? Pensemos nisso, talvez nos fará bem encontrar Maria como modelo e figura da Igreja nesta fé que ela tinha!
2. Vamos ao segundo aspecto: Maria modelo de caridade. De que modo Maria é para a Igreja exemplo vivo de amor? Pensemos em sua disponibilidade para com a prima Isabel. Visitando-a, a Virgem Maria não lhe levou somente uma ajuda material, também isto, mas levou Jesus, que já vivia em seu ventre. Levar Jesus àquela casa queria dizer levar a alegria, a alegria plena. Isabel e Zacarias estavam felizes pela gravidez que parecia impossível em sua idade, mas é a jovem Maria que leva a eles a alegria plena, aquela que vem de Jesus e do Espírito Santo e se exprime na caridade gratuita, no partilhar, no ajudar, no compreender.
Nossa Senhora quer trazer também a nós o grande presente que é Jesus e com Ele nos traz o seu amor, a sua paz, a sua alegria. Assim é a Igreja, é como Maria: a Igreja não é um negócio, não é uma agência humanitária, a Igreja não é uma ONG, a Igreja é enviada a levar Cristo e o seu Evangelho a todos; não leva a si mesma – se pequena, se grande, se forte, se frágil, a Igreja leva Jesus e deve ser como Maria quando foi visitar Isabel. O que levava Maria? Jesus. A Igreja leva Jesus: este é o centro da Igreja, levar Jesus! Se por hipótese, uma vez acontecesse que a Igreja não levasse Jesus, aquela seria uma Igreja morta! A Igreja deve levar a caridade de Jesus, o amor de Deus, a caridade de Jesus.
Falamos de Maria, de Jesus. E nós? Nós que somos a Igreja? Qual é o amor que levamos aos outros? É o amor de Jesus, que partilha, que perdoa, que acompanha, ou é um amor aguado, como se diluísse o vinho com água? É um amor forte ou frágil, tanto que segue as simpatias, que procura um retorno, um amor interessado? Outra pergunta: Jesus gosta do amor interessado? Não, não gosta, porque o amor deve ser gratuito, como o seu. Como são as relações nas nossas paróquias, nas nossas comunidades? Nós nos tratamos como irmãos e irmãs? Ou nos julgamos, falamos mal uns dos outros, cuidamos de cada um como o próprio jardim, ou cuidamos uns dos outros? São perguntas de caridade!
3. Brevemente um último aspecto: Maria modelo de união com Cristo. A vida da Virgem Maria foi a vida de uma mulher do seu povo: Maria rezava, trabalhava, ia à sinagoga… Mas cada ação era cumprida sempre em união perfeita com Jesus. Esta união alcança o ponto alto no Calvário: aqui Maria se une ao Filho no martírio do coração e na oferta da vida ao Pai pela salvação da humanidade. Nossa Senhora fez sua a dor do Filho e aceitou com Ele a vontade do Pai, naquela obediência que dá frutos, que dá a verdadeira vitória sobre o mal e sobre a morte.
É muito bonita esta realidade que Maria nos ensina: ser sempre mais unidos a Jesus. Podemos perguntar-nos: nós nos lembramos de Jesus somente quando algo não vai bem e temos necessidade ou a nossa relação é constante, uma amizade profunda, mesmo quando se trata de segui-Lo no caminho da cruz?
Peçamos ao Senhor que nos doe a sua graça, a sua força, a fim de que na nossa vida e na vida de cada comunidade eclesial reflita-se o modelo de Maria, Mãe da Igreja. Assim seja!


domingo, 21 de setembro de 2014

O Jesus, abre os olhos da minha alma a não permitas que o meu coração se torne insensível a Tua Palavra, as tuas caricias, a os teus movimentos de amor! O Jesus, vem a mim continuamente, que eu mergulhe em Ti, que os medos, orgulho, sentimentalismo, o individualismo não impeçam ir a Ti.

A tua Palavra contêm em si mesma uma potência criadora ( enteléquia)...a Palavra acolhida em mim libera uma energia positiva mas que uma bomba atômica! Energia criadora do bem e do amor, da humildade e da generosidade, que transforma em vida todo o que está ao redor! Jesus, transforma-me na tua palavra, transforma-me no teu amor...A pessoa transformada pela palavra  re-florece todo por onde passa...a sua existência é uma benção...o Espírito do Pai   e de Jesus  fecunda-nos com a tua palavra!

domingo, 24 de agosto de 2014

Evangelho de Mt 16,13-20

 É pela fé que reconhecemos Jesus como o nosso Deus e Senhor, o que não é fruto do esforço humano e sim, do acolhimento a este dom de Deus que é a fé. Mas não basta reconhecer Jesus como o Nosso Deus e Senhor e nem ser somente um admirador de suas palavras, é preciso comprometer-se com Ele, testemunhá-Lo no nosso dia a dia, aceitar o seu chamado, aderindo à sua proposta de vida nova!
Muitas vezes, professamos a nossa fé em Jesus, e até sentimos atraídos pelas suas palavras, mas quando tomamos conhecimento de que no seguimento a Ele inclui a cruz, tendemos a recuar, temos medo, um sinal de que ainda não temos uma fé suficientemente madura para aceitarmos o desafio da cruz!
O evangelho que a liturgia  nos apresenta, vêm nos despertar para a importância de conhecermos  bem Jesus, de nos tornar íntimos Dele!  Sem aprofundarmos no conhecimento à Jesus, ficamos no superficial da fé, na lógica dos homens, não vamos compreender que para ganhar a vida, é preciso passar pela cruz.
O texto nos diz que Jesus, no desejo de saber se os seus discípulos já haviam entendido o seu messianismo, pergunta-lhes: “Quem dizem  as pessoas ser o Filho do Homem? Para esta pergunta, surgiram várias resposta, afinal, é fácil responder em nome do outro, não compromete! Já quando esta mesma pergunta, é direcionada aos próprios discípulos, vem o silencio, pois desta vez, a pergunta requer uma resposta pessoal, uma resposta  que exige comprometimento. 
Pedro foi o único que respondeu, e respondeu com firmeza: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.” Esta resposta agradou Jesus, pois Ele sabia que esta afirmação de Pedro, era fruto da sua convivência com Ele! Por esta  profissão de fé,  Pedro é convocado para  uma missão desafiadora: ser a pedra, sobre a qual, Jesus  edificaria  a sua Igreja. “... Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja...”
Este episódio chama a nossa atenção sobre a responsabilidade de quem afirma conhecer Jesus! Saber quem é Jesus, é muito mais do que saber que Ele  é Deus, afirmar que O conhecemos implica em comprometimento com a sua causa.
Olhando a escolha de Pedro, para conduzir a  Igreja, podemos perceber que Jesus fundou  a sua Igreja sobre a fragilidade humana! Jesus não edificou a sua igreja sobre homens considerados grandes aos olhos do mundo, mas sobre Pedro, um homem de origem simples, que representa os homens de toda história da Igreja: homens santos e pecadores!
O texto nos diz  ainda que Jesus proibiu  os discípulos de revelar a sua identidade a quem quer que fosse, afinal, um povo que esperava um Messias triunfalista com poderes políticos, jamais aceitaria um Messias na condição de servo, alguém com  o olhar voltado para os pequenos! Jesus sabia que não seria reconhecido como Filho de Deus, sem antes passar pela cruz!
Numa comunidade, cujo o centro é Jesus, um líder não se destaca pela sua autoridade, e sim, pelo seu amor à Jesus transformado em serviço!
Qual a resposta que você daria hoje a essa pergunta de Jesus?  Que significa Jesus na sua vida? Qual o seu relacionamento com Jesus? Você reconhece Jesus como o Messias, o enviado de Deus, o Ungido, o Salvador? Ou você é um daqueles que vê um Jesus Cristo apenas histórico que ficou lá no passado? Você se submete a Jesus e aceita os seus caminhos de salvação veiculados pela Igreja criada por Ele? Você é um daquele que bate no peito e diz que Jesus é amor, mas na sua vida prática você não  ama? Ou você afirma  que Jesus é  Deus Senhor nosso, mas não o serve? Ou você aceita que Jesus é o enviado do Pai, mas não o escuta? Ah! Já sei. Você anda dizendo por aí que Jesus  é nosso irmão, mas na sua vida mesmo você não pratica a fraternidade.
            Prezados irmãos. O Evangelho de hoje nos conduz a parar por um momento e nos perguntar. Quem é Jesus na minha vida? Qual o melhor lugar para eu me encontrar com Jesus? Sabemos que Deus na Pessoa de Jesus está em toda parte, especialmente na Igreja e na pessoa do irmão. Jesus funda a Igreja humana escolhendo e enviando os primeiros padres e o primeiro Papa. Portanto, Cristo "é a Cabeça do Corpo que é a Igreja". Ao criar a Igreja, Jesus cria a redenção de todos nós principalmente para aqueles movidos de boa vontade e fé. Jesus após ressuscitar, investiu na Igreja e por meio da qual Ele estende seu reino sobre todas as coisas.
Como cabeça desta instituição Santa  que é a presença de Deus no mundo, Ele nos une dizendo: "Eu vos dou a minha paz,... Amem us aos outros...  ... pois é nesse amor que tendes uns pelos outros  que o povo vai reconhecer que sois meus seguidores, meus imitadores". E somente assim, prezados irmãos, é que poderemos anunciar a mensagem de Jesus ao mundo. Desse modo somos inseridos nos mistérios de sua vida associamo-nos a suas dores como o corpo à Cabeça, para que padecendo com ele, sejamos com ele também glorificados.
Ele nos escolhe, nos chama, provê a nossa subsistência. Porém respeita a nossa decisão de aceitar ou não o seu convite.  Uma vez que aceitamos o seu chamado, é grande a alegria no céu porque passamos a fazer parte daqueles que constituem a  Igreja, doando os nossos dons e talentos os quais recebemos de presente pelo próprio Pai, para contribuir comunitariamente para com  os caminhos da salvação, que foi iniciada por Jesus Cristo Nosso Senhor.

“Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo!” - disse Jesus – Renunciar a si próprio quer dizer, renunciar ao egoísmo, aos bens supérfluos, ao poder e à ganância, à vaidade e influência política. Renunciar a tudo que nos distancia de Deus, e que nos impede de continuar o trabalho missionário de Jesus no mundo.

“Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por causa de mim vai salvá-la”. Com estas palavras o Mestre quer ensinar que só encontra sentido para viver quem doa sua existência e se desgasta por causa dele em favor dos irmãos.

Essa doação Jesus espera encontrar em cada um de nós. Oferece-nos também a cruz, porém, não mais como instrumento de morte. Com sua ressurreição, Jesus transformou a cruz em ponte para a vida. Por isso, quer ver-nos carregando nossa cruz com dignidade, não como motivo de sofrimento, mas sim como meio de santificação e de salvação para nós e para toda a humanidade.




IRMÃS BENEDITINAS – GAMA- FONE; 39654967


domingo, 10 de agosto de 2014

ALEGRIA EM SERVIR
“Quando a vida inteira se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmos de fazer o bem”. (Papa Francisco)
Chama-nos atenção este trecho do Papa, pois vimos um pouco da jornada de trabalho que realizamos no Brasil, digamos que se não lutarmos para que nossa missão não se resuma em interesses próprios, o trabalho realizado perante as inúmeras crianças, jovens e suas famílias não haveria nenhum sentido profundo para elas, tão pouco para nós, não atingiríamos o coração dessas pessoas, nosso trabalho seria apenas técnico, sem vida, sem cor, cinza! Não valeria tão a pena.
Trabalhar em prol destas crianças e jovens é como se tivéssemos em nossas mãos um punhado de sementes ansiosas para germinar, porém é necessário plantá-las em solo bom e aguarmos com água boa, para que cresçam fortes, bonitas e deem bons frutos. Porém se temos esse mesmo punhado de sementes e não plantamos em solo bom, tão pouco aguarmos, a semente seca e dificilmente brotará.
Assim são para Nós nossas crianças e jovens, elas são as sementes que plantamos em nosso solo bom e são regadas com muito AMOR, assim todos colherão bons frutos. 
Nosso trabalho perante a comunidade é voltada para os valores humanos como: respeito, companheirismo, solidariedade, paz, amor. Tentamos levar ao coração das pessoas àquilo de mais precioso que Deus deseja que exerçamos “O amor e o desejo de fazer o bem”. Pregar valores é fundamental, uma vez que infelizmente nossos atendidos são oriundos de situação de risco e exclusão social, muitos são esquecidos pelo poder público e vivem em condições menos favorecidas.
Deus nos deu a missão de ajudar os que sofrem pela desigualdade social, de levar a estes a alegria, renovar o entusiasmo pela vida e plantar a esperança de uma vida digna de respeito.
No Projeto Ser Mais atendemos 120 crianças e adolescentes, oferecemos diversas atividades que possibilitem um aprendizado para a vida, transformando assim a realidade de cada um. No Centro Comunitário Nossa Senhora da Providência- GO, carinhosamente chamado de “pupila de nossos olhos”, o objetivo não é diferente, atendemos mais de 100 crianças com oficinas de teatro, capoeira, catequese, entre outras atividades. As visitas também fazem parte da nossa missão, levamos um pouco de conforto, uma palavra amiga aos lares de nossa comunidade.
Vivenciamos no dia a dia a alegria retirada das pequenas coisas, de um olhar, de um sorriso, de um gesto de ternura. Tudo é feito com amor, como Deus quer. Nesta simplicidade sentimos o cheiro do colo de Deus em cada criança, jovem, adulto ou idoso.  

Com o sorriso, alegria, amor e comprometimento combatemos um pouco da tristeza, egoísmo, comodismo, ressentimento, desanimo e muito outros sentimentos que assolam os lares dessas famílias, aumentando assim a esperança em dias melhores.


 
Mateus 14:22-33: Quando Jesus mandou Pedro andar sobre as aguas e ele afundou, Jesus disse que ele era um homem de pouca fé! Se eu tiver fé suficiente eu consigo caminhar sobre as aguas? Por que Pedro afundou? O que foi que saiu errado, se ele estava convicto o suficiente para descer do barco em pleno mar, sem pensar duas vezes? De repente, Pedro desviou o olhar da direção onde estava Jesus, a única certeza que ele tinha de estar seguro." Sabe, amados, é exatamente isso que tem acontecido com muitas pessoas nos dias de hoje, nos momentos de “perigos da vida”, eles tiram os olhos de JESUS, e “quem tira os olhos de Jesus afunda”.

Andar sobre as águas, é algo humanamente falando, impossível, mas ele usou a fé, confiou em Jesus, quando ele afundou, parou de pensar e agir através da fé. É como se ele tivesse pensado: "Ei, eu tó andando por cima da água, isso é impossível", a dúvida entrou, deixou a fé de lado, e pensou na naturalidade e nas limitações. Lhe faltou a fé. A CERTEZA de que poderia fazer isso. Quando a dúvida entra, neutraliza qualquer tipo de fé e impede aquilo que era para ter acontecido. O vento e tudo que estava acontecendo para fazer com que se distraísse, são as adversidades de hoje. Jesus disse: "Homem de pequena fé, por que duvidaste?". A fé é certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem" (Hebreus 11:1).


domingo, 8 de junho de 2014


"ORAÇÃO DO AMOR"
Senhor,
Ilumina meus olhos
Para que eu Te veja em todos os acontecimentos..
Enche meu coração com
a divina fé, para sempre louvar
o vosso nome e arranca de mim o orgulho e a presunção.
Senhor,
Faz de mim um ser humano realmente justo...
Planta em meu coração
a sementeira do amor
E ajuda-me a fazer feliz
O maior número possível
de pessoas, para ampliar seus dias
risonhos e resumir suas noites
tristonhas...
Transforma meus rivais em companheiros, meus companheiros
em amigos e meus amigos em
entes queridos...
Dá-me, Senhor,
O sabor de perdoar
mantendo sempre
em meu coração Somente o AMOR!
A liturgia católica apóia-se em duas colunas centrais: Páscoa e Pentecostes. São as festas mais importantes do ano litúrgico. Nelas fulgem os mistérios centrais de nossa fé. Páscoa: a morte e ressurreição de Jesus com a irrupção da vida nova na história do cosmo e da humanidade. Pentecostes: o derramar do Espírito Divino sobre a Igreja, constituindo-a sacramento e sinal de união dos homens com Deus e entre si.

A ação do Espírito Santo é como o coração que nunca pode falhar sem comprometer a vida de todo o organismo. No entanto, no dia-a-dia nem pensamos nele, apesar de ele estar trabalhando todo o tempo. Quando falha, apavoramo-nos e recorremos a uma clínica cardiológica.

O mesmo acontece com o Espírito Santo. A Igreja Oriental cultivou muito a reflexão sobre a pessoa e presença do Espírito nos fiéis e no corpo eclesial. Por razões históricas, a Igreja do Ocidente concentrou-se mais na Eucaristia, na devoção a Maria e na relevância do magistério. Estas três realidades, também fundamentais de nossa fé, só encontram sua verdadeira intelecção à luz da ação do Espírito Santo. É invocado no momento solene da consagração. A fecundidade virginal de Maria é-lhe atribuída. E a assistência ao magistério também é obra dele. Entretanto, falamos pouco dele, ao referirmo-nos a essas realidades da nossa fé.
Hoje perpassa a Sociedade e a Igreja um surto carismático. Como toda realidade humana padece de ambiguidade. Nem tudo é obra do Espírito Santo. Cabe-nos discernir.

Nesse renovar eclesial por obra do Espírito, há um rebento muito promissor na teologia feminista. E ela tem chamado a atenção para a dimensão feminina em Deus. Tendo Deus criado o ser humano, homem e mulher, isso significa que nele se encontra a fonte da masculinidade e feminilidade. Por isso, João Paulo I, em sermão inesquecível, dirigiu-se a Deus, como Pai e Mãe. E se com o nosso olhar analógico procuramos na Trindade descobrir onde se reflete ainda melhor o lado feminino de Deus, parece-nos que é o Espírito Santo. A palavra hebraica, originária para o Espírito, Ruah, é feminina. Por conseguinte, a experiência bíblica primigênia, apesar de todo o machismo da cultura semita, preferiu escolher para a experiência divina do Espírito um termo feminino.

O hino litúrgico de Pentecostes nomeia-o com títulos e metáforas de caráter mais feminino: consolo, doce alívio, descanso, remanso, aragem, lava o sujo, rega o seco, cura o doente, dobra o que é duro, guia no escuro, aquece o frio exatamente como uma mãe faz com seu filho pequeno. O Espírito Santo embala maternalmente todos os fiéis e acompanha carinhosamente a Igreja. Suaviza femininamente com o óleo da alegria e da exultação as exigências  árduas do seguimento do homem Jesus, o filho de Deus. Padre Ramóm

quinta-feira, 1 de maio de 2014

NOVENA Á SS. TRINDADE
PARA OBTER GRAÇAS POR INTERCESSÃO DA
SANTA
BENEDITA CAMBIAGIO FRASSINELLO


Pai nosso que estais nos céus e derramastes tantas graças sobre a Santa Benedita, doando-lhe um especial abandono em vossa paternal Providência, peço-vos, por sua intercessão, conceder-me a graça que solicito.
Glória ao Pai.


Filho eterno do Pai, feito homem por nosso amor, que quisestes fazer da Santa Benedita uma participante de vossa cruz, infundindo-lhe vivo amor ás humilhações e aos sofrimentos, peço-vos, por sua intercessão, conceder-me a graça que solicito.
Glória ao Pai.


Amor do Pai e do Filho, eterno Espírito Santo, que com a unção de vossos santos dons regestes e guiastes no caminho da santidade e do apostolado a Santa Benedita, peço-vos, por sua intercessão, conceder-me a graça que solicito.
Glória ao Pai.



Oração


Coração Eucarístico de Jesus, que fostes o centro de luz, de força e de apostolado da Santa Benedita Cambiagio, concedei ás suas Filhas, Beneditinas da Providência e a todos os fiéis, saber haurir do SS. Sacramento coragem e força para enfrentar as dificuldades cotidianas, imitar seus exemplos e corresponder ás Vossas graças.

Glória ao Pai.

segunda-feira, 21 de abril de 2014




FELIZ PASCOA!

O Evangelho da ressurreição de Jesus Cristo começa referindo o caminho das mulheres para o sepulcro, ao alvorecer do dia depois do sábado. Querem honrar o corpo do Senhor e vão ao túmulo, mas encontram-no aberto e vazio. Um anjo majestoso diz-lhes: Não tenhais medo! E ordena-lhes que levem esta notícia aos discípulos: Ele ressuscitou dos mortos e vai à vossa frente para a Galileia. As mulheres fogem de lá imediatamente, mas, ao longo da estrada, sai-lhes ao encontro o próprio Jesus que lhes diz: Não temais. Ide anunciar aos meus irmãos que partam para a Galileia. Lá me verão...

Depois da morte do Mestre, os discípulos tinham-se dispersado; a sua fé quebrantara-se, tudo parecia ter acabado: desabadas as certezas, apagadas as esperanças. Mas agora, aquele anúncio das mulheres, embora incrível, chegava como um raio de luz na escuridão. A notícia espalha-se: Jesus ressuscitou, como predissera... E de igual modo a ordem de partir para a Galileia; duas vezes a ouviram as mulheres, primeiro do anjo, depois do próprio Jesus: Partam para a Galileia. Lá Me verão.

A Galileia é o lugar da primeira chamada, onde tudo começara! Trata-se de voltar lá, voltar ao lugar da primeira chamada. Jesus passara pela margem do lago, enquanto os pescadores estavam a consertar as redes. Chamara-os e eles, deixando tudo, seguiram-No.

Voltar à Galileia significa reler tudo a partir da cruz e da vitória. Reler tudo – a pregação, os milagres, a nova comunidade, os entusiasmos e as deserções, até a traição – reler tudo a partir do fim, que é um novo início, a partir deste supremo ato de amor.

Também para cada um de nós há uma Galileia, no princípio do caminho com Jesus. Partir para a Galileia significa uma coisa estupenda, significa redescobrirmos o nosso Batismo como fonte viva, tirarmos energia nova da raiz da nossa fé e da nossa experiência cristã. Voltar para a Galileia significa antes de tudo retornar lá, àquele ponto incandescente onde a Graça de Deus me tocou no início do caminho. É desta fagulha que posso acender o fogo para o dia de hoje, para cada dia, e levar calor e luz aos meus irmãos e às minhas irmãs. A partir daquela fagulha, acende-se uma alegria humilde, uma alegria que não ofende o sofrimento e o desespero, uma alegria mansa e bondosa.

Na vida do cristão, depois do Batismo, há também uma Galileia mais existencial: a experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo, que me chamou para O seguir e participar na sua missão. Neste sentido, voltar à Galileia significa guardar no coração a memória viva desta chamada, quando Jesus passou pela minha estrada, olhou-me com misericórdia, pediu-me para O seguir; recuperar a lembrança daquele momento em que os olhos d’Ele se cruzaram com os meus, quando me fez sentir que me amava.

Hoje, nesta noite, cada um de nós pode interrogar-se: Qual é a minha Galileia? Onde é a minha Galileia? Lembro-me dela? Ou esqueci-a? Andei por estradas e sendas que ma fizeram esquecer. Senhor, ajudai-me! Dizei-me qual é a minha Galileia. Como sabeis, eu quero voltar lá para Vos encontrar e deixar-me abraçar pela vossa misericórdia.

O Evangelho de Páscoa é claro: é preciso voltar lá, para ver Jesus ressuscitado e tornar-se testemunha da sua ressurreição. Não é voltar atrás, não é nostalgia. É voltar ao primeiro amor, para receber o fogo que Jesus acendeu no mundo, e levá-lo a todos até aos confins da terra.

Galileia dos gentios (Mt 4, 15; Is 8, 23): horizonte do Ressuscitado, horizonte da Igreja; desejo intenso de encontro...

domingo, 9 de março de 2014









RETIRO DE JOVENS EM LAGO AZUL- MARÇO 2014

Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza
(cf. 2 Cor 8, 9)
 Queridos irmãos e irmãs!
Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?
A graça de Cristo
Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, Se fez pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil2, 7; Heb 4, 15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez conosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. Gaudium et spes22).
A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza»Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Baptista para O batizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1, 2).
Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berra da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogênito (cf.Rm 8, 29).
Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.
O nosso testemunho
Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d'Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.
À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiênicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diakonia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.
Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se vêem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína econômica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos auto-suficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.
O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.
Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.
Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, 26 de Dezembro de 2013
Festa de Santo Estêvão, diácono e protomártir


FRANCISCO


domingo, 9 de fevereiro de 2014

ORAÇÃO : O Jesus, queremos ser teus discípulos-as, viver as bem-aventuranças. Mesmo sendo um grupo insignificante, como os teus discípulos, queremos ser sal da terra e luz do mundo!
O sal na parece grande coisa, mais produze o seu efeito quando se mistura com os alimentos. Ela desaparece, mais o efeito se espalha por toda a comida, e fica cheia de sabor. O sal permite que os alimentos não se corrompam! Também a luz, quando colocamos uma vela num lugar obscuro ilumina as trevas...

Jesus tu nos pedes que transformemos a vida, as pequenas coisas, colocando vida e amor em todo o que fazemos. A vida pode perder o sabor se não colocamos amor e ilusão.  .  Se vivemos como discípulas de Jesus, que vivem o Seu evangelho, ajudamos a descobrir o verdadeiro sentido da vida e tudo fica saboroso e colorido! Com a nossa claridade temos que dar claridade para que os outros descubram o rosto do Pai. Vivamos o Evangelho para que todo o nosso tempo fiche cheio de vida! Jesus danos o Teu Espírito para que nunca percamos o sabor! H. P.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Cativar...
Quem és tu? ... Perguntou o principezinho ... Tu és bem bonita ... Sou uma raposa ... ela respondeu ... Príncipe: vem brincar comigo ... estou triste. Raposa: eu não posso brincar contigo! Não me cativaram ainda. Príncipe: ah! desculpe-me... o que quer dizer "cativar"?
Raposa: tu não és daqui ... que procuras? Príncipe: procuro amigos ... que quer dizer "cativar"? Raposa: é uma coisa muito esquecida ... significa criar laços. Príncipe: criar laços ?
Raposa: Exatamente! Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos! E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma simples e mortal raposa igual a cem mil outras raposas. Ah!!! Mas se tu me cativas... nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo, e eu serei para ti a única no mundo