quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Navidad!

El infinito se hizo visible en la na pequeñez
de Jesús-niño”.


 Jesús plenitud de vida se dona a nosotros !Abramos nuestro corazón para recibirlo!




Feliz Navidad!
 Hermanas Benedictinas de La Providencia
Gama- Brasil.

Dez 2011


domingo, 4 de dezembro de 2011

Cuidar o jeito-Dedicado a uma amiga

                                                                                                                 “Cuidar o jeito”- Dedicado a uma amiga.

 Todos sabemos que a Natureza tem diferentes rostos: um é o rosto do Outono, da folhagem dourada que dança no vento e dos tons vermelhos das árvores.
Aves chegadas na Primavera têm de migrar para outras paragens, e os pequenos esquilos recolhem mantimentos para o Inverno.
Como todas as estações do ano são belas nas suas diferenças! Cada uma com o seu jeito.
Todos nos temos também o nosso jeito de fazer, o nosso jeito de ser. Todos temos os nossos direitos e as nossas necessidades. Respeitar o jeito de fazer do outro, as vezes, è muito difícil porque todos pensamos que temos ração, não è?
Respeitar o outro que tem um modo diferente de falar, de pensar, de ordenar, de limpar, e a te de cozinhar! Respeitar o outro no seu modo de ser e de fazer, como è difícil!
Queremos que os outros gostem do que eu gosto, pensem como eu penso.
O meu jeito è único, eu sou única, ninguém è igual a mim, ninguém è igual a outro, somos obras “únicas” do divino artista. Mas todos temos que estar abertos as mudanças, a deixarmos modelar.
Eu sou responsável de que o mundo mude e fique um pouco mais bonito a cada dia.
Todos temos jeitos que tem que ser”tocados” por Jesus.
Este tempo do Advento pode ser um tempo propicio para recuperar um pouco do tempo passado. Viver um pouco mas a doação, a partilha, a escuta paciente dos que o necessitam, brincar com as crianças, cuidar dos idosos, fazer bem o nosso trabalho.
Quando re-produzimos os gestos de Jesus, um pedacinho do céu desce a terra, e o amor de Deus restaura os nossos corações.
Jesus, toca o nosso coração! Que teu amor se derrame generoso em forma de mãos generosas, sorrisos alegres,  caricias amigas...
H.P.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PEQUENAS FAGULHAS

PEQUENAS FABULAS

A nossa felicidade è a união com Deus que no céu será completa e plena. Para chegar a esta união com Deus precisamos nos deixar levar pelo impulso do Espírito Santo, o que não quer dizer  que nos não tenhamos que fazer nada.
Precisamos nos doar, precisamos fazer tudo o que podemos da nossa parte.
Uma coisa muito pequena, mas poderosa são as pequenas fagulhas o jaculatórias. Quando elas saem do coração apaixonado acendem um fogo forte, abrasador que ninguém pode apagar. Precisamos viver atentamente o momento presente e alimentar este fogo com faíscas que elevam a  nossa alma para Deus sem precisar de fazer grandes coisas. No meio do meu trabalho, das minhas tarefas eu posso elevar a mente e dizer “Jesus te amo”, quem me impede?
Em qualquer lugar onde me encontrar eu posso abençoar, sorrir, olhar para Jesus, me colocando  em comunhão com Ele.  Ê o que São Francisco de Sales, Santa Benedita chamavam de “Oração de ação”. Todo, o trabalho, as preocupações, as alegrias, todo fica abençoado.
Esta pequena-grande oração  pode ser vivida por qualquer pessoa, com estudos o analfabeta, rica o pobre! Oração pequena e poderosa que eleva a alma para Deus com um simples ato de amor. Vamos praticala!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Zaqueo

Zaqueo-13-11-2011
Zaqueo se coloca no caminho de Jesus, faz um grande esforço para encontrar Jesus, supera os obstáculos, vai ao seu encontro.
Jesus olha para ele! Tudo muda! Quando nos deixamos olhar por Jesus todo fica colorido. Ele entra na nossa casa, na nossa vida, na nossa família, no nosso trabalho! No nosso ser. Então somos capazes ( com Ele) de nos doar, de dar 4 vezes o que tomamos dos outros, porque isso representa o dom total.
Que alegria invade a nossa alma quando nos deixamos alcançar por Jesus!
H. P. S.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

MATURIDADE HUMANA E AFETIVA NA VIDA RELIGIOSA

Maria Del Pilar Sanz Molinos
















MATURIDADE HUMANA E AFETIVA  NA VIDA RELIGIOSA


















BRASÍLIA
2011

MATURIDADE HUMANA E AFETIVA NA VIDA RELIGIOSA


Introdução

Este estudo tem como objetivo aprofundar o desenvolvimento da pessoa humana tendo vista os estágios de Erik H. Erikson, especialmente o sexto e o sétimo estágio, e a vivencia destes na Vida Religiosa. Para compreender os estágios do desenvolvimento nesta perspectiva e alcançar a integridade como sinal de maturidade humana e viver intensamente nos tornando aquela pessoa que Deus desejou que fôssemos parece  importante  a afirmação de Melo.

Erikson propõe uma concepção de desenvolvimento em oito estágios psicossociais, perspectivados por sua vez em oito idades que decorrem desde o nascimento até à morte, pertencendo as quatro primeiras ao período de bebê e de infância, e as três últimas aos anos adultos e à velhice, cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma negativa. (MELO, 2011)


Segundo Melo ( 2011), O sexto estágio – intimidade/isolamento – ocorre entre os 20 e os 35 anos, aproximadamente. A tarefa essencial deste estágio é o estabelecimento de relações íntimas (amorosas, e de amizade) duráveis com outras pessoas. A vertente negativa é o isolamento, pela parte dos que não conseguem estabelecer compromissos nem troca de afectos com intimidade. Questão chave deste estágio: Deverei partilhar a minha vida ou viverei sozinho?
O sétimo estágio – generatividade/estagnação – (35 - 60 anos) é caracterizado pela necessidade em orientar a geração seguinte, em investir na sociedade em que se está inserido. É uma fase de afirmação pessoal no mundo do trabalho e da família. Há a possibilidade do sujeito ser criativo e produtivo em várias áreas. Existe a preocupação com as gerações vindouras; produção de ideais; obras de arte; participação política e cultural; educação e criação dos filhos. A vertente negativa leva o indivíduo à estagnação nos compromissos sociais, à falta de relações exteriores, à preocupação exclusiva com o seu bem estar, posse de bens materiais e egoismo.

MATURIDADE HUMANA E AFETIVA

                                 
O termo maturidade vem do crescimento de uma fruta. Amadurecer é um processo de crescimento. Madura é uma fruta quando chegou a ser aquilo que deve ser e quer ser, de acordo com sua determinação, sua essência.( GRUN E SARTORIUS, 2008)

O amadurecimento humano tem como aspecto central a maturidade psico-afetiva. Assim, os critérios elencados por diversos autores para descrever a maturidade humana, tem como conotações a maturidade psico-afetiva.

Allport propõe seis critérios para delinear a maturidade humana:
1.                  Extensão do senso do Eu: desprendimento progressivo do imediatismo do corpo e do egocentrismo no ser humano.
2.                 Relação cordial com os outros: a pessoa chega a uma grande profundidade e variedade de relações humanas;
3.                 Segurança emocional: auto-aceitação e tolerância à frustração;
4.                 Percepção realista, habilidade e empenho: visão realista do mundo exterior e capacidade de encontrar uma satisfação suficiente ao nível do real, sem evasão para o mundo imaginário.
5.                 Auto-objetivação, compreensão de si e senso de humor: visão realista e objetiva de si mesmo e aceitação emocional da própria realidade;
6.                 Concepção unificadora da vida: integração da afetividade no ideal de vida.

A pessoa madura goza de uma notável liberdade interior e se torna capaz de amar e ser amada,  tem autonomia afetiva.
Sabe lidar consigo mesma e com outras pessoas, e capaz de se relacionar e de trabalhar em equipe, vive serena, com paz interior, fecundidade e criatividade.
O amadurecimento humano tem passos decisivos que acontecem no relacionamento consigo mesmo, com os outros e com as coisas. Neste aspeto, a maturidade não é algo pronto, terminado, mas é sempre em continuo processo, em continuo dinamismo.
Para C.G.Jung, amadurecimento significa assumir o caminho da individuação  ou auto-realização, avançando não só na própria individualidade, mas também na imagem de Deus.
É importante neste amadurecimento ceder espaço dentro de si a imagem de Deus desapegando-nos do nosso pequeno ego.

MATURIDADE ESPIRITUAL

O amadurecimento em sentido espiritual significa que a pessoa leva a plenitude a imagem que Deus fez nela realizando seu próprio ser, “chegando a encontrar a forma a ela destinada por Deus”.(Grun 2008 ).
Romano Guardini afirma que cada pessoa é uma palavra proferida por Deus apenas sobre essa pessoa singular. Deus nos fala através no nosso corpo, da alma e dos nossos relacionamentos.
A maturidade na Vida religiosa requer experiência do amor divino vivida na fidelidade apaixonada.

PROCESSO DE AMADURECIMENTO

A maturidade afetiva vai sendo adquirida em um processo longo e paulatino, através das diferentes etapas da vida, é um caminho. Trata-se do autoconhecimento e controle dos próprios afetos, de uma maneira livre e constante. É a capacidade de amar intensamente e se deixar amar por Deus e pelos outros. Alguns elementos importantes neste processo para a maturidade pessoal são atingir um sentido sadio de identidade pessoal, sentido de intimidade e sentido de transcendência pessoal.
Em cada uma das etapas da vida, a pessoa vive a maturidade afetiva de uma maneira específica e, conforme vai avançando neste processo vital, também está chamada a se identificar com os sentimentos de Cristo, através de um sentido de identidade, de intimidade e de transcendência.
Sentido de identidade pessoal: quando se é capaz de responder à pergunta “Quem sou?”, e através de uma adequada auto-estima, que – por sua vez – implica um autoconhecimento de aspectos positivos e negativos da personalidade, assim como auto-valorização, auto-confiança, auto-controle e auto-afirmação.
Sentido de intimidade pessoal: é a capacidade de se relacionar, de maneira íntima, com as demais pessoas, de dar e de receber afeto, assim como de viver relacionamentos amistosos com distinto grau de profundidade no equilíbrio e na harmonia. 
Sentido de transcendência pessoal: quando se é capaz de responder à pergunta “Para que existo?”. Trata-se de encontrar um sentido para a própria existência.

Portanto, a pessoa madura é aquela que possui:

•Verdadeiro conhecimento de si mesma.

•Aceitação de si e das outras pessoas.

•Reconhecimento de qualidades e aptidões, assim como das próprias limitações.

•Reconhecimento de emoções e sentimentos.

•Capacidade de amar e ser amada.

•Independência nas relações pessoais.

•Capacidade de criar relacionamentos amistosos e profundos

• Autocontrole. (ALMAS, 2011)


1-FASE DA INTIMIDADE X ISOLAMENTO ( 20-35 ANOS).
Toda pessoa precisa encontrar o significado de sua existência, porque – de outro modo – viverá um vazio existencial que a leva a experimentar uma sensação de desespero e de insatisfação em sua vida pessoal.
Para Erikson o jovem adulto passa pela fase da Intimidade X Isolamento, onde deseja um relacionamento afetivo íntimo, duradouro e continuo, através de relações profundas, buscando, também nessa fase, a construção de uma carreira profissional que lhe dê estabilidade e boa condição financeira.

MATURIDADE HUMANA E VIDA RELIGIOSA

 ETAPAS EM QUE SE IDENTIFICA A AÇÃO MADURA DO HOMEM



No caminho formativo na vida consagrada, podemos propor um feed back na caminhada de cada pessoa como o escopo de, neste exercício, rever e reesignificar valores da vida em prol do amadurecimento e da correção das atitudes através do aprendizado com o passado, levando sempre o indivíduo a uma nova percepção de si. Esta nova percepção, que deveria resultar num homem novo, como fala Paulo, está, no processo formativo, diretamente relacionado à dimensão humana do formando e que deve estar sempre presente à compreensão do formador. Querer fazer de um homem um santo desconsiderando sua intrínseca humanidade é no mínimo bobagem. Daí a necessidade de se resgatar a história do vocacionado (a). 
Esta retomada da própria história deveria fazer com que “a própria vida torne-se como uma contínua descoberta do sentido da presença e da ação de Deus nela. E é exatamente dessas descobertas que emerge uma certa maneira de conceber a maturidade da própria humanidade” (CENCINI, 2002). Nesta perspectiva, o autor traça quatro pontos ou etapas em que se identifica a ação madura do homem: 

1 – Da sinceridade à verdade: 2- Força na fraqueza:  3 – Liberdade de projetar-se: 4 – Entrega da vida:

Vou aprofundar a 2ª  etapa, força na fraqueza, como etapa central deste estudo.
2 – Força na fraqueza: neste ponto Amedeo  toca numa ferida constante em muitos processos formativos, a idéia de maturidade como inabalabilidade. A maturidade considerada como um escudo inabalável, forte e perene. Ferida essa sempre remexida tanto por formandos como por formadores. O autor explica que existem jovens que atravessaram todas as fases formativas sem a ajuda de ninguém ou sem permitir que os ajudassem a decifrar sua própria inconsistência, e que, em muitos casos, depois da profissão perpétua e da ordenação, a crise explodiu pontualmente ou até com mais freqüência.  (CENCINI, 2002 p. 144). 
A valorização dos momentos de fraqueza nos ensinam a conviver com diversas situações de fraqueza dos outros e nos ensinam a humildade do rezar. “A sensação sofrida de vulnerabilidade e impotência coloca quem crê de joelhos diante de Deus, faz com que busque a ajuda e a força que não encontra dentro de si (...)” (CENCINI, 2002 p. 145). 
Neste processo de amadurecimento o que importa é a necessidade de  fazer cada vez mas consciente nossa motivação primaria, amar a Deus de todo coração . É um processo duplo de amar a Deus e ser profundamente amados por Ele. E saber que Ele vem ao nosso encontro sempre, e em resposta dirigimos o nosso amor a Ele. A pessoa que opta pela vida religiosa cria uma busca constante de colocar a Deus no centro de toda a sua capacidade de amar, e todas as demais pessoas, compromissos e coisas integradas nesse amor.
IDADE E =  MATURIDADE?

Existe uma idade biológica e uma idade espiritual que não se correspondem necessariamente.
Há pessoas jovens que espiritualmente são adultos em Cristo, e há pessoas adultas que espiritualmente, são ainda crianças.
A vida espiritual normalmente não segue uma línea reta, mas sim ondulada. O seja os esquemas do crescimento espiritual não são totalmente rígidos. Além disso, sabemos que a vida espiritual está sempre aberta ao extra-ordinário, já que o Espírito Santo sopra onde quer (João 3,8).
É muito importante, nos recorda a Conferência de Aparecida, a dimensão formativa que funda o ser cristão na experiência de Deus manifestado em Jesus e que o conduz pelo Espírito através dos cominhos de profundo amadurecimento ( Aparecida, n.280b).
Todos deveríamos deixar-nos plasmar dia a dia pelo Espírito Santo até chegar a ser “homens e mulheres perfeitos, na medida da plenitude de Cristo” ( Ef 4,13).
A nossa tarefa como formadores é ser instrumento nas mãos de Deus para ajudar as pessoas, a nós confiadas, a olhar para Cristo, deixar-se transformar pelo seu amor incondicional (fazer experiência) até chegar a essa plena transfiguração  que se realizará completamente na ressurreição. Entretanto temos a tarefa apaixonante de acompanhar os formandos neste caminho onde Cristo se revela como doador do amor e ao mesmo tempo como mendigo de amor.
O que mais dói para Deus è a falta de confiança no seu amor. Não confiar nele. É muito importante tirar as idéias falsas de Deus que a pessoa carrega. O coração de Deus é infinito, não podemos projetar a pequenez do nosso coração limitado, julgar com a nossa corta medida de amor. Deus ama a cada pessoa indistintamente e incondicionalmente  (cf Isaias 49,15).
Experimentar esse amor, pleno e incondicional levará a pessoa a sentir que é amada como ser único e irrepetível, sem depender de suas qualidades ou defeitos. O amor de Deus é o único que nos liberta totalmente. Viver no seu amor será a nossa eterna felicidade. (Jer 31,3)

UM NOVO JEITO DE RELACIONAR-SE

Jesus inaugura um novo jeito de se relacionar com seus discípulos. Um modo próprio de expressar afeto, de estabelecer relações e de gozar da companhia e do amor dos outros, procurando a sua companhia e deixando-se encontrar.
Jesus nos manda amar- nos uns aos outros ( Jo 15,2), amando a cada um com a mesma benevolência de Deus.
Assim a pessoa se vai libertando progressivamente da necessidade de colocar-se no centro de todos e aprende a  centrar todo afeto em Deus, tendo a certeza de ser amado como ser único, e de poder e dever amar. De tal modo que há certeza do amor recebido torna-se amor doado. De graça recebeste de graça deves dar ( Mt 10,8).
Não importa onde estamos nem o que fazemos, mas a mente sempre olhando para a vontade de Deus. Esta é a grande diferença entre a vida consagrada e o trabalhador numa obra social. A pessoa consagrada vive completamente entregue ao coração de Cristo, de tal forma que tudo contribui para se tornar Aquele que ama e procura: Jesus. O amor, a misericórdia, a bondade, a compaixão, a verdade, vão transformando a pessoa até chegar a plena estatura de Cristo. “É o Deus que carrega em seu coração e que  encontra em suas orações, nas pessoas e na transubstanciação do planeta no reino de Deus que impulsiona a sua vida”. (CHITTSTER, 1998. p.65)

A gratidão e alegria de viver por estar em comunhão com a Fonte da Vida, ajudarão a viver em intima comunhão com Cristo e a ter o momento da nossa plena comunhão com Ele.

                            Conclusão
A maturidade espiritual e a maturidade humana estão intimamente ligadas. Não há amadurecimento espiritual sem amadurecimento humano.
A nossa vida é um caminho no qual podemos, em cada etapa, ter certeza de que Deus caminha conosco, e de que seu amor nos envolve e nos acompanha. Quando nos abrimos ao Espírito de Deus, Ele penetra as nossas estruturas e opera em nós uma continua transformação chegando a “plena estatura de Cristo”, meta do nosso amadurecimento humano e espiritual.
Chegaremos assim a ser pessoas transparentes ao amor divino que quer transformar o mundo através de nós. Pessoas amorosas, pacificas, alegres, apaixonadas, que fazem da sua vida uma contínua doação, que sabem de suas fraquezas, mas confiam unicamente em Deus, pelo qual são continuamente modeladas.





 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALMAS, Elementos da maturidade afetiva na vida consagrada.  Revista,Amar mas e melhor, vida consagrada. Disponível http://pt.almas.com.mx/almaspt/artman2/publish/Elementos_da_maturidade_afetiva_na_vida_consagrada2.php Acesso em 27 mar,2011

BIBLIA . Português.  Bíblia sagrada. Tradução  Ivo Storniolo . Paulos,, 2044. Edição Pastoral.

CENCINI, Amadeo.  Os sentimentos do Filho: Caminho formativo na vida consagrada, Paulinas 2002. O respiro das vida. Paulinas, 2004.

CHITTISTER,Joan. Fogo sob as  cinzas:  Uma espiritualidade  da vida religiosa contemporânea .Paulinas, 1998.

DOCUMENTO DE APARECIDA, Texto conclusivo da V Conferencia Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, Paulinas-Paulos-CNNBB,13-31 de maio de 2007.

GRUM, Anseln; SARTORIIUS,Christina. Amadurecimento espiritual e humano na vida religiosa Paulinas 2006.

 LORENZO, Flabio Marchasini, Ouro testado no fogo: Acompanhamento psicológico entre mistério e seguimento. Paulinas 2007

MELO,Teoria psicossocial de desenvolvimento em Erik Eriksom. Revista psicologada artigos. Disponível : http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/teoria-psicossocial-do-desenvolvimento-em-erik-erikson. Acesso em 27 mar. 2011


Maria Del Pilar Sanz Molinos
Irmãs Beneditinas da Providência
Q 24 Casa 52 S. Leste
Gama- Brasil
Fones :39654967-92017018
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sábado, 15 de outubro de 2011

TEOSE- FAZER TUDO COM JESUS


TEOSE- FAZER TUDO COM JESUS

Teose quer dizer que Deus é o centro da minha vida. Fazer tudo”com Jesus”, é diferente de fazer tudo “ por amor a Jesus”. Fazer tudo com Jesus é chamar  Ele para fazer as coisas comigo.
Antes e tomar uma atitude, antes de realizar qualquer atividade e bom convidar a Jesus a fazer comigo, tudo muda. Não realizo as coisas por conta própria, não faço no meu próprio nome. Ao longo do dia podemos repetir este pedido: Jesus “vem comigo” para fazer isto o aquilo! Jesus fica comigo.
Um teólogo italiano afirma que o mais pequeno ato de caridade deve ser
“ um capolavoro di bellezza”.
Quando Jesus permanece comigo naquilo que faço, penso, tudo fica colorido.  As atitudes, as palavras, tudo é vida.
Quando eu fico sozinha sempre tem alguma coisa que não é tão boa, a te mesmo muitas vezes é ruim. Por isso que Jesus nos presenteia com  mandamento “ novo”, uma nova forma de amar!, que não é “ kainos”, mas “ Neos” ( grego). Esta nova forma de amar nos traz uma “novidade na qualidade” do amor.
Uma novidade teológica, absoluta que antes não conhecíamos e que Jesus nos doa com a Sua presença.
No amor fraterno Jesus se faz presente, amor que antecipa a Eucaristia.
Pedimos a Jesus que abra os nossos corações e os nossos olhos para fazer tudo com Ele e amar com o seu próprio amor.
Hna M Del Pilar Sanz   12/10/2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Santa Benedita, parabens! 02/10/2011

Congregação das Irmãs Beneditinas da Providência



Santa Benedita nasce em Langasco (Genova – Itália) no dia 2 de outubro de 1791..
Recebe dos pais uma profunda educação cristã que enraízam nela os princípios da fé, formando assim um caráter forte e perseverante.
O caminho de Benedita á procura da vontade de Deus é bastante difícil, desejosa como é interiormente por uma dedicação a Deus desde a adolescência.
Em 7 de fevereiro de 1816 casa-se com João Batista Frassinello. Vivem no matrimônio dois anos; e depois de comum acordo fazem voto de castidade ante o Bispo e começam a viver como irmãos, num clima de espiritualidade e caridade para o próximo.
Benedita e João experimentam então uma maternidade e paternidade espirituais, na fidelidade ao amor conjugal sublimado. Depois de procurar uma vida de oração e silencio na Vida religiosa, os dois
se dedicam generosamente na acolhida e na educação humana e cristã das jovens e crianças pobres e abandonadas de Pavía.
É a primeira mulher da cidade a advertir a necessidade da educação feminina, une ao ensinamento escolar a formação catequética e o trabalho. São estas as “armas” das quais se serve para transformar as jovens e crianças em modelos de vida e assegurar desse modo a verdadeira formação das jovens e crianças.
Por amor das jovens e crianças esta disposta a qualquer sacrifício: pessoal ou dos bens materiais, até da fama, mostrando assim a incomparável grandeza da “pedagogia do Evangelho”.
A particularidade da Obra e o programa educativo de Benedita são duramente criticados pela oposição de alguns poderosos, que se sentem contrariados por torpes desejos e também pela incompreensão de algumas pessoas do próprio clero.
Em julho de 1838 Benedita cede a sua Instituição ao Bispo Luis Tosi e com o marido e cinco irmãs deixa Pavia e muda para Ligúria, outra região da Itália.
Em Ronco Scrivia, cidade natal de João Batista, inicia uma outra escola para jovens e funda a Congregação das “Irmãs Beneditinas da Providência”
Ela vive o inconfundível espírito de ILIMITADA CONFIANÇA E ABANDONO NA DIVINA PROVIDENCIA, de amor a Deus através da pobreza e a caridade.
O Instituto das Irmãs Beneditinas da Providência desenvolve-se rapidamente. Em 1847 também em Voguera. Esta obra, 40 anos depois da morte da Benedita por iniciativa do Bispo, vira um instituto independente. Nesta circunstância as irmãs assumem o nome de “Irmãs Beneditinas da Divina Providência” em memória da fundadora delas, Benedita Cambiagio.
No dia 21 de março de 1858, Benedita morre santamente em Ronco Scrivia, no dia e hora por ela prevista. Ao redor dela acorrem um grande número de pessoas para uma última manifestação de estima e chorar a aquela que consideravam uma Santa.


Façam uma visitam e conheçam mais o trabalho das Beneditinas – Quadra 24, Lote 52, Setor Leste –GAMA ou no Centro Social São João Batista- PROJETO SER MAIS– Setor Sul. Telefone: 3965496 -39640097.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

"ORAÇÃO DO AMOR"
Senhor,


Ilumina meus olhos
Para que eu Te veja em todos os acontecimentos..
Enche meu coração com
a divina fé, para sempre louvar
o vosso nome e arranca de mim o orgulho e a presunção.
Senhor,
Faz de mim um ser humano realmente justo...
Planta em meu coração
a sementeira do amor
E ajuda-me a fazer feliz
O maior número possível
de pessoas, para ampliar seus dias
risonhos e resumir suas noites
tristonhas...
Transforma meus rivais em companheiros, meus companheiros
em amigos e meus amigos em
entes queridos...
Dá-me, Senhor,
O sabor de perdoar
mantendo sempre
em meu coração Somente o AMOR!

terça-feira, 7 de junho de 2011

LA MIA VITA

LA MIA VITA

Così raccontò M. Benedetta..
Io ho vissuto un’infanzia felice, in mezzo alla campagna, circondata dall’affetto dei miei genitori e dei miei fratelli, che mi amavano molto. Mi ricordo ancora dei campi verdeggianti dove giocavo, delle fonti cristalline dove mi dissetavo...dove insieme ai miei amici, miei coetanei, ci divertivamo...
Avevo11 anni quando la preoccupazione iniziò ad attraversare il cuore e le parole dei più vecchi...intuivo che stava succedendo qualcosa di molto grave.
Un giorno, molto presto, mia madre ha detto: figlia dobbiamo andare via, le truppe di Napoleone sono già molto vicine e dove passano distruggono tutto, non possiamo restare qui per molto tempo...
Ho vissuto il dolore di lasciare ciò che più amavo...guardavo i monti per l’ultima volta. In quel giorno, non riuscivo a vedere bene l’alba all’orizzonte, una brezza suave e fresca lo innondava tutto. Poco a poco, intanto, ci allontanavamo dalla città, tutto spariva davanti a me. Al mio fianco, la mia famiglia camminava con fatica, stavamo lasciando tutto camminando verso un nuovo orizzonte che si apriva davanti a noi, con la speranza che il sole tornasse a brillare.
A 15 anni, una allegria profonda è nata dentro di me, un godimento nella mia anima, qualcosa che io non sapevo definire, decifrare, una attrazione. Dio era il mio confidente, mio amico, colui con il quale condividevo ogni sorriso, tutte le lacrime, la mia felicità, io ero felice... Lo sentivo vicino a me, come la carezza del vento sul mio viso, il profumo dei fiori che impregnava tutta l’aria...Lui mi chiama in modo tanto chiaro, che non avevo dubbi, era LUI. Era come una sicurezza senza limiti in mezzo all’oceano.
In questi momenti, comprendevo che Lui era l’oceano, in cui la mia vita trovava senso.
Questa follia di amore doveva essere corrisposta... Per questo, un giorno, mentre tutti dormivano, nel silenzio della notte, mi sono alzata con cautela, ho preso la valigia che mi ero preparata e sono andata a cercare un posto fuori dalla città, dove poter realizzare il mio sogno.

Ho camminato per alcune ore, già cominciavano ad apparire i primi raggi di sole, quando ho raggiunto la caverna...
Guardavo con attenzione, cercando un angolo dove collocare le mie cose...ho preso un’immagine della Vergine Maria e una del Cristo, e ho improvvisato un piccolo altare. Li è cominciata la mia esperienza di solitudine e silenzio...
Qualcosa di più grande di qualunque amore umano mi aveva portato fino a quel luogo, non era un mio capriccio.
Il primo giorno passò... Quando la fame cominciava a stringermi lo stomaco, per sfamarmi ho mangiato radici e erba, era un luogo ricco di vegetazione.












“Il nostro essere è un insieme di domande che solo in Dio
possono trovare la risposta giusta e una felice realizzazione”
(HP)

Dopo aver mangiato ciò che la natura mi offriva ringraziavo Dio per tanta generosità...Ero felice. Quando scendeva la notte, l’oscurità avvolgeva tutto...allora, mi rendevo conto che ero lontana dalla mia casa, da mia madre e da tutto l’affetto che mi donavano. Pensavo alla preoccupazione che stavano sentendo per la mia scomparsa, ma dormivo in pace, perchè ciò che sentivo in quel momento era più grande della preoccupazione dei miei famigliari.
Così sono passati cinque giorni, non avevo tempo per annoiarmi, ogni giorno era
un’ opportunità per amare, per dedicarmi a Colui che amavo e da cui mi sentivo amata, mi sentivo sedotta.
Il peggio è successo il sesto giorno, mentre passeggiavo tra le piante, pensando alla bellezza della creazione, un forte grido mi spaventò, gridavano il mio nome, allora mi sono accorta che erano voci conosciute, erano i miei genitori.
Mi sono svegliata come da un sogno. Mentre tentavo di spiegare il motivo della mia fuga, sentivo mio padre che diceva: “Smettila con queste sciocchezze, tu ti sposerai come tutte le ragazze. Stai mettendo in ridicolo tutta la famiglia! In tutta la città non si parla che di te! Sei consapevole di quello che stai facendo?”
Non potevo difendermi.
Sono tornata a casa, ero molto giovane, ho obbedito agli ordini dei miei genitori, non avevo scelta.
Mentre vivevo la mia vita, lavorando, vendendo frutta e verdura, ascoltavo con attenzione ciò che le persone mi dicevano, e sentivo che il mio cuore si infiammava al sentire le storie di bambine abbandonate che vagabondavano per le strade e si concedevano con leggerezza, senza nessuno che si curasse di loro.
Per i miei genitori io ero appena una bambina che si occupava delle faccende di casa, nel frattempo, nel mio cuore, ardeva un desiderio che io stessa non potevo comprendere, lasciandomi guidare da una mano misteriosa che mi conduceva verso la mia nuova storia.
Dopo cinque anni, sembrava che la monotonia cominciasse ad impadronirsi del mio spirito, quando comparve un giovane. Era allegro, spiritoso... il suo modo di essere mi incantò, e c’era un vero interesse reciproco.








“Nelle misura in cui la Chiesa sventolerà la bandiera della “vita intima con Dio” ,come missione evangelica, scorgeremo una nuova primavera nel modo di essere Cristiani “ (HP)



Mio padre se ne accorse, ma a quei tempi le cose non erano tanto rapide come oggi, lui si chiamava Giovanni.
I mandorli fiorivano e io mi sentivo come loro, fiorendo interiormente, qualcosa di nuovo mi invadeva il cuore come se stessi scoprendo un nuovo modo di amare.
I miei genitori erano molto contenti di sapere che il mio cuore ardeva per un giovane, dato che fin dalla mia adolescenza, soffrivano vedendomi un pò diversa dalle altre bambine.
Abbiamo deciso di sposarci nella basilica di Pavia, il 7 febbraio del 1916. Era tutto decorato con fiori. Giovanni e io ci imbarcavamo in un nuovo progetto, che vedevamo come “ progetto di Dio”.
Avevamo tutto per essere felici: lavoro, con cui procuravamo il denaro per il nostro sostentamento, una piccola casa, amore reciproco, impegno e dono e... il mistero che ci avvolgeva, rendendo ogni giorno sempre più grande il nostro donarsi reciprocamente.
Ma nel mio cuore, continuavano a risuonare le parole delle signore ricche che passavano per il mio negozio, e “queste bambine lasciate al loro libero piacere”, i giorni passati nella grotta, tutto mi faceva pensare ad un dono più profondo della vita. Ma come si poteva realizzare tutto ciò se avevo Giovanni nella mia vita? Cosa ne avrebbe pensato lui?
Eravamo sposati da due anni e, certe notti, come di abitudine, quando chiudevamo il negozio, ci sedevamo stanchi davanti al camino, fu qui che lui si accorse che qualcosa mi preoccupava...
“Dio non ci ha donato dei figli”... lui mi accarezzava chiedendomi se era questo il pensiero che mi turbava!
Mi sono commossa profondamente per il suo comportamento. Quella notte abbiamo parlato molto, e siamo riusciti a comprenderci. Giovanni non poteva vedermi triste, era sempre pronto a darmi forza. Confessò che aveva già percepito la mia tristezza e sapeva bene ciò che mi disturbava, mi angustiava.
Insieme, Giovanni e io abbiamo deciso di ingrandire l’amore che ci infiammava il cuore. Con il cuore libero, abbiamo deciso di vivere una vita “casta”, sacrificata, ma che ci conduceva ad una vita più feconda. In quella notte ho ringraziato Dio per avermi aiutato a condividere i mie pensieri e per la comprensione di Giovanni. Il mio cuore vibrava tanto, che mi sentivo come inebriata da un “amore divino”.
Il sogno che i miei genitori avevano ucciso risorgeva di nuovo nel mio essere.
Mia sorella Maria si ammalò per otto anni, a lei ho offerto tutta la mia attenzione e il mio aiuto. Per lei non ho risparmiato nè tempo nè forza, poichè sapevo e sentivo che Dio mi chiedeva questo dono. Una luce mi conduceva per strade che io non immaginavo.










Questa è la mia vocazione: rispondere all’amore di Dio che mi ama da tutta l’eternità!
(HP)




Nel 1825, Maria è morta. Giovanni continuava a stare al mio fianco. Una certa mattina, ho compreso che ciò che io facevo, era poco rispetto alla grandiosità della vita e ai suoi appelli. E’ allora che ho deciso di donarmi a Dio...sarei andata in un convento, cosa che coltivavo nel cuore da molto tempo.
Giovanni ha fatto lo stesso, si è recato presso il convento dei Somaschi e ha domandato che lo acettassero come laico.
Li, nel silenzio, mi sono sentita libera. Il mio cuore vibrava a sentire le parole del Vangelo. Passò la Primavera e arrivò l’estate, con l’autunno intravedevo i rami secchi attraverso la mia fiestra. I miei sogni, i miei ricordi assumevano un nuovo colore e, ancora una volta, tornavano nella mia mente le bambine di Pavia! Vagabondando per le strade, da un lato all’altro, senza che nessuno le notasse o rivolgesse loro un’attenzione, uno sguardo affettuoso.
Arrivava la notte, ancora una volta nella mia vita, come una sinfonia di silenzio, rotto, soltanto, dal ritmo soave del suono dell’acqua che scendeva da una cascata, trascinando con se tutto ciò che riusciva a raggiungere... Li stava Lui, il giovane che mi mostrava le bambine perdute, senza direzione...!
Si, io diventerò madre di queste giovani, lo prometto! In quel momento mi svegliai! Stavo nel mio letto, sudavo e bruciavo di febbre, il mio cuore batteva molto forte.
E’ cosi che, non mi ricordo bene come, sono guarita.
Nuovamente ho preso il mio fagotto e, come in altri tempi, ho percorso ogni passo di un lungo cammino, cantando di gioia. Un nuovo orizzonte si apriva davanti a me. Quelle bambine avevano rubato il mio cuore e sono diventata pellegrina nel cammino appassionato della vita.
Avevo voglia di abbracciare le montagne, attraversare i fiumi, salire sugli alberi, fino ad arrivare di nuovo a Pavia.
Giovanni non mi lasciò mai sola, era un uomo buono, affettuoso. Mi accompagnò a Pavia in questa nuova avventura, decidendo di vivere al mio fianco senza che gli altri lo vedessero, in umiltà.
Io e Giovanni eravamo li. Invitammo le prime giovani che desideravano cominciare una nuova vita.
Condividemmo tutto con loro, impararono a leggere, a scrivere... Parlavamo del senso della vita, come doveva essere vissuta e valorizzata,





“Abbiamo bisogno di fare silenzio nel nostro cuore per ascoltare la voce di Dioin mezzo alle preoccupazioni di ogni giorno.
Gesù è vivo!Cammina sempre al nostro fianco.”(HP)

dandole un nuovo significato. Parlavamo delle difficoltà, degli amici...la maggior parte di loro era sola.
Avevano bisogno di dare e ricevere l’affetto di una madre che insegnasse loro a vedere la vita in un altro modo. Che si occupasse di loro e gli desse coraggio, che le aiutasse a comprendere i propri errori. Esse riempivano la mia vita, e il mio cuore si emozionava. In esse, vedevo il volto di Dio senza fare nessuno sforzo, era un’esperienza gratificante.
Una notte, nella cappella, Dio mi ha fatto sentire una forte sensazione, i miei occhi brillavano per una sorprendente emozione. Mi ha fatto provare il sapore di una ripetuta e incomparabile esperienza. Io mi aprivo alla presenza di Dio e mi lasciavo accarezzare dalla sua amicizia, il più eloquente di tutti in mezzo ai profumi della primavera.
Per me, , restava il cammino più provocante, più doloroso e, ancora una volta, Dio mi fece sperimentare l’amore, prima di affrontare il calvario, perchè non venissi meno.
Contavo sull’appoggio di Giovanni e alcune compagne che desideravano condividere questa missione. Donare la mia vita e le mie energie per quelle giovani, e sentire ogni mattina, quella fonte che zampilla nel cuore, che vive solo per Dio.
Nella mia anima bruciava una fiamma che mi consumava, fu quando furono inferti i pimi colpi, iniziva il martirio: “...era una farsa! Ucccide le sue figlie! Le chiude nella cantina della sua casa!” In quel momento, il mio cuore sussultò. Come potevano pensare una cosa simile? Tutte le false affermazioni arrivarono al Vescovo.
La croce arriva quando meno ce lo aspettiamo. Dio riservò questa prova ad un momento di maturità dello spirito, prima sarebbe stato impossibile sopportarla. Ero disposta a ricevere tutte le pietre, ma non ho permesso che facessero alcun male alle mie figlie.
Nell’ ottobre del 1837, davanti all’immagine di Cristo Crocifisso, ho percepito che le mie mani erano vuote.
Le stesse mani che avevano lavato quelle giovani, che accarezzavano i loro visi, asciugavano le lacrime che si ostinavano a cadere a causa della sofferenza e del dolore, mani che insegnarono a scrivere...Ho pianto molto all’inizio, la notte oscura faceva i conti con me e l’abbandono ha invaso il mio cuore. Ma, in questo momento, ho compreso che se il seme di grano non cade e muore, non tornerà a dare frutti, compresi che l’amore eterno è esposto nella croce e che i sentieri di Dio sono sorprendenti. E’ necessario lasciare il remo nelle mani di Dio, per riuscire ad attraversare il “grande oceano”. Attraverso Dio, iniziavo a comprendere la vita. La danza della vita avanzava al ritmo di Dio. Io dovevo seguire il cammino di Dio, non il mio.
Confesso che fu una abnegazione terribile, come una forte tempesta. La presenza di Giovanni e delle tre compagne che mi seguirono, mi aiutò a sopportare quel momento di dono totale e senza limiti che Dio mi stava chiedendo. Poichè, solo i veri amici riamangono con noi nell’ora della sofferenza e della prova e non solo nell’ora della felicità.
Ancora una volta , seguivo il cammino indicato da Dio. Non importava la direzione; mi sentivo libera come un passero di attraversare l’orizzonte, sperimentando la generosità del Padre. Coloro che percorrono con lui il cammino della salvezza, ne condividono la sofferenza, liberi del peso e camminando più veloci.
Accompagnata da Giovanni e dalle mie compagne, siamo arrivati a Ronco, paese d’origine di Giovanni. Anche lui meritava di tornare a calpestare la sua terra e a sentirsene accolto, poichè, aveva vissuto con molti sacrifici. Per questo motivo ci siamo fermati li alcuni giorni... Queste strade tortuose ci hanno lasciato con calli ai piedi, ma ci hanno condotto allo Spirito Divino.


“Io so che posso essere fedele a Dio
appoggiato alla sua propria fedeltà, perchè Lui si donò per me
(HP)











Subito dopo il nostro arrivo, le persone ci hanno invitato ad occuparci delle bambine del paese, ciò che, fin dall’inizio, era nostra intenzione. Giovanni iniziò a lavorare, impegnandosi a restare più tempo nel luogo. La vita era tranquilla e potevamo riposare abbastanza. Le giovani che mi accompagnarono desideravano vedermi impegnata nell’ideale della consacrazione. Per questo, dopo molta preghiera, abbiamo condiviso lo stesso sogno, decidendo di consacrarci a Dio e di dedicarci alle giovani e ai bambini che avevano bisogno di aiuto in tutti i sensi.
Vedevo nella decisione della nostra piccola comunità, manifestarsi la volontà di Dio. Il suono della campanella annunciava i momenti migliori della giornata: alzarsi, pregare, mangiare...L’ambiente silenzioso di Ronco si trasformava in una grande sinfonia, nonostante le urla dei bambini, delle classi, delle sorelle e della preghiera, li di fatto il silenzio regnava. La notte, mentre tutti dormivano, io mi alzavo in silenzio e andavo in cappella. Riponevo tutta la mia fiducia in Dio e Lui mi si presentava, lasciandomi alzare in volo. Quando meno me lo aspettavo,già era giorno.
Comprendemmo che la vita è piena di meraviglie e bellezza. Pertanto, dovevamo rendere grazie a Dio per tutto, così, noi ci univamo in una sola preghiera, una sola fede.Ci sentivamo felici, poichè, i nossi sogni e le nostre speranza si realizzavano nelle nostre mani.
Molte volte, dovevo assentarmi per recarmi in altri luoghi in cui chiedevano la mia presenza, mi chiamavano anche a Pavia. Li, in un’altra casetta, accogliemmo molte bambine, che allargavano le labbra in bei sorrisi.
Ho sofferto tanto quando ho dovuto lasciarmi tutto alle spalle. Obbligata a disfarmi di quei momenti tanto importanti della mia vita, era come se mi togliessero la pelle...ma adesso, Dio mi aveva donato momenti di piacere, di amore.
Le mie forze si indebolivano, così mi abbandonavo nelle mani di Dio come uno strumento fedele. Sono scesa alla casa del vasaio e mi sono lasciata modellare da Lui.
Ho scritto norme per le mie figlie. Vedevo la traiettoria della loro vita come una luce, che scompariva nell’immensità del cammino e cominciava un’avventura nuova, un nuovo orizzonte.
Si avvicinava il giorno21 di marzo... avevo proposto che questo giorno fosse destinato all’incontro con l’Amore. Ho riunito le bambine e le giovani compagne in un luogo, in silenzio. Anche Giovanni era presente. In quel giorno, egli si è congedato da me, provocandomi un nodo in gola, un piccolo momento di intimità! Quante rinuncie per un amore sublime...E le mie figlie, quelle figlie che tanto desideravo.
Piangevano, pregavano...il mio sguardo rimase fisso in un raggio di luce, i miei orecchi già non sentivano più il loro gemito. La fede mi sorprese nelle braccia del Padre e vidi saziati tutti i miei desideri nell’Amore! Era tutto un chiarore. Era l’eternità.
Qui non c’è passato nè futuro. Tutto è presente. Vivo in una calma dinamica. La mia abitazione è nella pace infinita.






“Amiamo con tutte le nostre forze,
al di la delle nostre forze,
fino a perderci nell’atto stesso di amare.
Così si apriranno nel nostro petto
Le ali della risurrezione
(HP)

domingo, 5 de junho de 2011

ORAÇAÕ



Sejamos sinal de Cristo ressuscitado.
“Sim, Senhor, Tu sabes que eu te amo”...
Tu nós confias a missão da pesca...
libertar todos os homens e as mulheres
que vivem mergulhados no mar da escravidão.
Nós também trabalhamos durante a noite
( quantas vezes queremos fazer as
coisas sozinhos...e aí...não pescamos nada...
o nosso trabalho não da fruto).

As vezes estamos desorientados,
decepcionados...
Mas , Tu nos dizes, sem Mim não podeis fazer nada...( Jo15, 5).
Mas tu chegas...a manhã da luz...
a tua presença ilumina todo...
e nos perguntas: tendes alguma coisa de comer?
Tu nos das as indicações para jogar as redes...
e o fruto da docilidade e uma pesca abundante
e generosa.
A Tua presença viva faz o milagre!
E quando estamos próximos,
como o discípulo amado,
estamos em sintonia contigo,
vemos os sinais que Te identificam...
e te reconhecemos...

Tu nos acolhes com o pão do Amor,

e preparas o nosso coração
para fazer a nossa declaração:
“Senhor, Tu sabes que eu te amo”...
Porque sabemos que estás no meio de nós,
que Tu es o centro ...
que nós queremos Te seguir pelo caminho do amor,
da entrega
do serviço.
Obrigada porque Tu acompanhas
os nossos esforços,
nos orientas e nos animas.
Tu es o nosso alimento...
que tomemos cada vez uma consciência
mais viva da tua presença amorosa
e vivificadora ao nosso lado.
Que na vida comunitária e na missão
sejamos sinais do Teu amor,
sinais de esperança,de salvação,
de vida Nova...
porque Tu estás presente vivo
e ressuscitado em qualquer lugar onde houver amor,
partilha,
doação,
entrega,
paz...e todo sinal que seja geradora de vida...
Obrigada, Senhor pela tua presença...
ORAÇAÕ

Sejamos sinal de Cristo ressuscitado.
“Sim, Senhor, Tu sabes que eu te amo”...
Tu nós confias a missão da pesca...
libertar todos os homens e as mulheres
que vivem mergulhados no mar da escravidão.
Nós também trabalhamos durante a noite
( quantas vezes queremos fazer as
coisas sozinhos...e aí...não pescamos nada...
o nosso trabalho não da fruto).

As vezes estamos desorientados,
decepcionados...
Mas , Tu nos dizes, sem Mim não podeis fazer nada...( Jo15, 5).
Mas tu chegas...a manhã da luz...
a tua presença ilumina todo...
e nos perguntas: tendes alguma coisa de comer?
Tu nos das as indicações para jogar as redes...
e o fruto da docilidade e uma pesca abundante
e generosa.
A Tua presença viva faz o milagre!
E quando estamos próximos,
como o discípulo amado,
estamos em sintonia contigo,
vemos os sinais que Te identificam...
e te reconhecemos...

Tu nos acolhes com o pão do Amor,

e preparas o nosso coração
para fazer a nossa declaração:
“Senhor, Tu sabes que eu te amo”...
Porque sabemos que estás no meio de nós,
que Tu es o centro ...
que nós queremos Te seguir pelo caminho do amor,
da entrega
do serviço.
Obrigada porque Tu acompanhas
os nossos esforços,
nos orientas e nos animas.
Tu es o nosso alimento...
que tomemos cada vez uma consciência
mais viva da tua presença amorosa
e vivificadora ao nosso lado.
Que na vida comunitária e na missão
sejamos sinais do Teu amor,
sinais de esperança,de salvação,
de vida Nova...
porque Tu estás presente vivo
e ressuscitado em qualquer lugar onde houver amor,
partilha,
doação,
entrega,
paz...e todo sinal que seja geradora de vida...
Obrigada, Senhor pela tua presença...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Santa Benedita, dia 10 de maio. Parabens!

Santa Benedita Cambiagio

Benedita Cambiagio nasceu em Langasco (Genova – Itália) no dia 2 de outubro de 1791, tendo sido batizada dois dias após. No seio de sua família recebeu de seus pais, José e Francisca Guiglione, uma profunda educação cristã, que lhe proporcionaram a formação de um caráter forte e perseverante. Por volta dos vinte anos de idade, viveu uma experiência interior muito forte que a levou a uma vida intensa de oração e penitência, sentindo então o desejo de abandonar tudo para se consagrar inteiramente a Deus.
O caminho de Benedita em busca da vontade de Deus, em sua dedicação exclusiva, foi bastante difícil. Assim é que, aos 7 de fevereiro de 1816, contraiu matrimônio com João Batista Frassinello, com o qual viveu conjugalmente por dois anos, após os quais, em comum acordo, fizeram voto de castidade perante o Bispo e começaram a viver como irmãos, num clima de espiritualidade e caridade para com o próximo. Deste modo, Benedita e João, experimentaram uma maternidade e paternidade espirituais, na fidelidade ao amor conjugal sublimado. E em 1825, com autorização do diretor espiritual, João Batista Frassinello entrou na comunidade religiosa dos Somascos e Benedita na comunidade das Imãs Ursulinas.
No ano de 1826, por problemas de saúde, Benedita retornou a Pavia aonde, curada milagrosamente, por intercessão de São Jerônimo Emiliani, começou a se ocupar das jovens e crianças com a aprovação do bispo Dom Luis Tosi. As circunstâncias do trabalho e a necessidade imperiosa fizeram com que o bispo chamasse de volta o marido que, deixando o noviciado, retornou para junto da esposa-irmã. Assim, tendo renovado conjuntamente o voto de castidade perfeita nas mãos do bispo, os dois passaram a se dedicar generosamente à acolhida e educação humana e cristã das jovens e crianças pobres e abandonadas.
Em Pavia, a obra de Benedita se introduziu na vida social, sendo ela a primeira mulher da cidade a advertir acerca da necessidade da educação feminina, pelo que o governo austríaco em reconhecimento outorgou-lhe o título de “Promotora da Educação Pública”.
Auxiliada por algumas jovens e voluntárias, para as quais preparou um estatuto aprovado pelas Autoridades Eclesiásticas, uniu ao ensinamento escolar a formação catequética e o trabalho. São estas as “armas” das quais se serviu para transformar as jovens e crianças em modelos de vida e assegurar desse modo a verdadeira formação das jovens e das crianças. Por amor destas jovens e crianças estava disposta a qualquer sacrifício, pessoal ou dos bens materiais, até mesmo da boa fama, mostrando assim a incomparável grandeza da “pedagogia do Evangelho”.

A particularidade da Obra e do programa educativo de Benedita encontrou oposição em alguns poderosos, que se sentiram contrariados por torpes desejos; também no clero a incompreensão se fez presente e, em julho de 1838, Benedita cedeu a sua Instituição ao Bispo Dom Luis Tosi e, com o marido e cinco irmãs, deixou Pavia e se deslocou para a Ligúria, outra região da Itália, estabelecendo-se em Ronco Scrivia, cidade natal do seu esposo João Batista.

Em Ronco Scrivia, iniciou uma outra escola para jovens e fundou a Congregação das “Irmãs Beneditinas da Providência” para as quais escreveu as Regras – Constituições. Deste modo o seu carisma se estendeu e, abrangendo a todas as jovens e crianças, lhes proporcionou a educação, a instrução e a formação cristã, com o inconfundível espírito de ILIMITADA CONFIANÇA E ABANDONO NA DIVINA PROVIDÊNCIA, de amor a Deus através da pobreza e a caridade.
No dia 21 de março de 1858, Benedita morreu santamente em Ronco Scrivia, iniciando-se ali uma devoção crescente àquela que sempre foi considerada heróica na prática das virtudes. A Igreja reconheceu oficialmente a santidade de Benedita e, aos 19 de maio de 2002, o Papa João Paulo II declarou-a santa, elevando-a à glória dos altares.