domingo, 24 de fevereiro de 2013



La Transfiguración de Jesús
Meditación del Papa

Según los sentidos, la luz del sol es la más intensa que se conoce en la naturaleza, pero, según el espíritu, los discípulos vieron, por un breve tiempo, un esplendor aún más intenso, el de la gloria divina de Jesús, que ilumina toda la historia de la salvación. San Máximo el Confesor afirma que "los vestidos que se habían vuelto blancos llevaban el símbolo de las palabras de la Sagrada Escritura, que se volvían claras, transparentes y luminosas" [...] La Transfiguración no es un cambio de Jesús, sino que es la revelación de su divinidad, "la íntima compenetración de su ser con Dios, que se convierte en luz pura. En su ser uno con el Padre, Jesús mismo es Luz de Luz". Pedro, Santiago y Juan, contemplando la divinidad del Señor, se preparan para afrontar el escándalo de la cruz, como se canta en un antiguo himno: "En el monte te transfiguraste y tus discípulos, en la medida de su capacidad, contemplaron tu gloria, para que, viéndote crucificado, comprendieran que tu pasión era voluntaria y anunciaran al mundo que tú eres verdaderamente el esplendor del Padre". Queridos amigos, participemos también nosotros de esta visión y de este don sobrenatural, dando espacio a la oración y a la escucha de la Palabra de Dios» (Benedicto XVI, 20 de marzo de 2011).

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013



DEUS TE AMA INCONDICIONALMENTE!


Senhor Tu nos conheces, Tu conheces as nossas necessidades, os nossos medos, complexos, depressões, tristezas, angustias, pecados...
danos o teu amor para que podamos amar como Tu nos amas.

      QUARESMA 2013    

“TROCA DE COMANDO”
Quaresma é tempo de trocar de comando, tendo olhado dentro de si e verificado qual o senhor que move o nosso coração, para que aconteça um deslocamento dos “falsos senhores” que habitam nosso coração e, ao mesmo tempo, para que se amplie o espaço interior para a presença e a ação do “verdadeiro Senhor”, para estar com Ele e para, como Ele, dar a Deus o lugar central de nossas vidas.

ORAÇÃO
‘Senhor, Não permitas que esqueçamos:Tu falas, mesmo quando estás calado.Dá-nos esta fé:Quando estivermos á espera da tua vinda.Tu calas por amor E por amor falas.Assim é no silêncio, assim é na palavra:Tu és sempre o mesmo pai,o mesmo coração paterno, tu guias-nos com a tua voz e ensinas-nos com o teu silêncio’

sábado, 9 de fevereiro de 2013


“Quem ensina o faça sempre com carinho, com paciência e caridade.
S. Benedita, educadora

Poderia se dizer que Madre Benedita foi educadora desde sempre, no sentido que desde sempre desejou se colocar a serviço dos outros e dedicar toda sua vida a intentar melhorar-la.
Com o tempo, a intencionalidade educativa foi amadurecendo e se concretizando em ações pedagógicas concretas.
Seu grande desejo era fazer que cada pessoa soubesse o que tem de melhor e o fizesse surgir para fora, através da promoção de sua pessoa, de um caminho educativo baseado na laboriosidade, no estudo com visão a um projeto futuro.
A ação educativa de M. Benedita se distinguiu pelo esforço na recuperação das jovens exploradas pela sociedade, usando uma dinâmica existencial orientada a entregar, salvaguardar e promover as capacidades individuais e cultivar a dimensão transcendente da pessoa como garantia de desenvolvimento íntegro e fonte de felicidade.
Este desejo de buscar sempre o melhor que cada pessoa tem e tentar resgata-lo, dilatava seu coração e a fazia capaz de acolher qualquer necessidade com uma compreensão quase infinita.
Sua vida esteve marcada por uma profunda reflexão sobre os problemas educativos e pelo conhecimento das debilidades humanas.
Esta mulher aprendeu meditando profundamente e refletindo atenta e prudentemente sobre os acontecimentos cotidianos que a salvação pessoal esta ligada a salvação dos irmãos.
Sem dúvida tinha refletido longamente sobre as palavras do evangelho de Marcos: “Deixem vir até mim às crianças, não as impeçais, porque dos que são como elas é o Reino dos Céus. Em verdade vos digo quem não acolhe o reino de Deus como uma criança não entrará nele”.
Quase como nos tempos de Jesus em que as crianças não tinham nenhum direito, a juventude com a que Benedita trabalhou e pensou no futuro, era a expressão de uma condição crua e injusta, mas sempre presente, também em formas novas, na história humana da cada tempo.
É importante sublinhar que a educação é sempre um acontecimento que parte de uma condição real, intransferível a outros tempos, lugares e pessoas, por isso não se pode sonhar com educandos “ideais” . Ao ser educador se chega por um caminho de esforço cotidiano, de estudo, de reflexão, de dialogo, de construção mental e material de tudo aquilo que se apresenta indispensável para viver e evitar dicotomias entre educação e vida.
O carisma educativo de Madre Benedita não se baseou em metodologias que enquadram a pessoas, mas preferiu seguir a sua intuição de potenciar os talentos pessoais de cada jovem confiando na sua educabilidade para chegar a uma promoção gradual e atenta de toda a pessoa conforme a sua peculiar forma de ser.
Tinha convicção que a educação do homem não é tal se a pessoa que se quer ajudar e orientar não consegue ser independente, se fazer-se dona de si mesma mediante um conhecimento pessoal das suas qualidades, capacidades, deficiências... Madre Benedita teve muito presente o conceito pedagógico da impossibilidade de dividir pensamentos, afetos e ações. Sabia que a pessoa é um mistério unitário que tem que amadurecer cada dia para manejar tanto as frustrações como as vitórias.
Na preocupação para com as meninas abraçou tanto as coisas do espírito como os materiais. Pode-se resumir seu sentido educativo: “Recorrer os caminhos indicados pelo evangelho para reconhecer a condição de cada pessoa e tentar projetar seu futuro desde o que tem recebido e está chamada a dar”.
Solicitava de seus colaboradores: “Uma grande confiança em Deus”,”paz e concórdia”, “simplicidade e prudência evangélica”, “humildade profunda”, “pobreza constante”, “comunidade fraterna”, “trabalho responsável”, “clima de silêncio e reconciliação”, “caridade paciente”, “oração e desejo de perfeição”.

domingo, 3 de fevereiro de 2013



Luz excesiva...

Ráfaga divina,
océano,
medio de transmisión,
eterno amante,
eterno amador,
Espíritu Santo,
 metida en tu cìrculo.
Tu amor
desborda mi medida,
tu luz excesiva
ciega mi retina,
y mi ser
se desborda en ti,
porque tu le regalas,
el tiempo y el espacio,
totalmente derramados
vendrán,
y cantaré eternamente
mi balada de amor. Hna Pilar


1 Corintios 13- O amor é a essência da vida!
Ainda que eu fale a língua dos anjos e dos homens,
Se não tiver caridade, sou como o bronze que ressoa
Ou como o címbalo que tinhe.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
E conheça todos os mistérios e toda a ciência,
Ainda que possua a fé em plenitude,
A ponto de transportar montanhas,
Se não tiver caridade, nada sou.
Ainda que distribua todos os meus bens em esmolas
E entregue o meu corpo a fim de ser queimado,
Se não tiver caridade, de nada me aproveita.
A caridade é paciente,
A caridade é benigna, não é invejosa;
A caridade não se ufana, não se ensoberbece,
Não é inconveniente, não procura o seu interesse,
Não se irrita, não suspeita mal,
Não se alegra com a justiça, mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
A caridade nunca acabará.
As profecias desaparecerão,
As línguas cessarão e a ciência findará,
Porque a nossa ciência é imperfeita.
Mas quando vier o que é perfeito,
O que é imperfeito será abolido.
No tempo em que eu era criança,
Falava como criança, raciocinava como criança;
Mas, quando me tornei homem,
Eliminei as coisas de criança.
Hoje vemos, como por um espelho,
De maneira confusa,
Mas então veremos face a face.
Hoje conheço de maneira imperfeita:
Então, conhecerei exatamente,
Como também sou conhecido.
Agora subsistem estas três:
a fé, a esperança e a caridade;
Mas a maior delas é a caridade.

 A CARIDADE
O Espírito Santo fala-nos hoje, por intermédio do Apóstolo, de umas relações entre os homens completamente desconhecidas do mundo pagão, pois têm um fundamento totalmente novo: o amor a Cristo.Todas as vezes que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes2. Com a ajuda da graça, o cristão descobre Deus no seu próximo; sabe que todos somos filhos do mesmo Pai e irmãos de Jesus Cristo.
A virtude sobrenatural da caridade não é um mero humanitarismo. “O nosso amor não se confunde com a atitude sentimental, nem com a simples camaradagem, nem com o propósito pouco claro de ajudar os outros para provarmos a nós mesmos que somos superiores. É conviver com o próximo, venerar [...] a imagem de Deus que há em cada homem, procurando que também ele a contemple, para que saiba dirigir-se a Cristo”3.
O Senhor deu um conteúdo inédito e incomparavelmente mais alto ao amor ao próximo, destacando-o como mandamento novo e verdadeiro distintivo dos cristãos4. A medida do amor que devemos ter pelos outros é o próprio amor divino: como eu vos amei; trata-se, portanto, de um amor sobrenatural, que o próprio Deus põe em nossos corações. É ao mesmo tempo um amor profundamente humano, enriquecido e fortalecido pela graça.
Sem caridade, a vida ficaria vazia... A eloquência mais sublime e todas as boas obras – se pudessem dar-se – seriam como o som de um sino ou de um címbalo, que dura um instante e desaparece. Sem caridade, diz-nos o Apóstolo, de pouco servem os dons mais preciosos: Se não tiver caridade, nada sou. Muitos doutores e escribas sabiam mais de Deus, imensamente mais, que a maioria daqueles que acompanhavam Jesus – gente que ignora a lei5 –, mas a sua ciência ficou sem fruto. Não entenderam o fundamental: a presença do Messias entre eles e a sua mensagem de compreensão, de respeito, de amor.
A falta de caridade embota a inteligência para o conhecimento de Deus e da dignidade do homem. O amor, pelo contrário, desperta, afina e aguça as potências. Somente a caridade – amor a Deus e ao próximo por Deus – nos prepara e dispõe para entender Deus e o que a Deus se refere, até onde uma criatura pode fazê-lo. Quem não ama não conhece a Deus – ensina São João –, porque Deus é amor6. A virtude da esperança também se torna estéril sem a caridade, “pois é impossível alcançar aquilo que não se ama”7; e todas as obras são vãs sem a caridade, mesmo as mais custosas e as que comportam sacrifícios: Se eu repartir todos os meus bens e entregar o meu corpo ao fogo, mas não tiver caridade, isso de nada me aproveita. A caridade não pode ser substituída por nada.
II. SÃO PAULO APONTA as qualidades que adornam a caridade e diz em primeiro lugar que a caridade é paciente. Para fazer o bem, deve-se antes de mais nada saber suportar o mal.
A paciência denota uma grande fortaleza. É necessária para nos fazer aceitar com serenidade os possíveis defeitos, as suscetibilidades ou o mau-humor das pessoas com quem convivemos. É uma virtude que nos levará a esperar o momento adequado para corrigir; a dar uma resposta afável, que muitas vezes será o único meio de conseguir que as nossas palavras calem fundo no coração da pessoa a quem nos dirigimos. É uma grande virtude para a convivência. Por meio dela imitamos a Deus, que é paciente com os nossos inúmeros erros e sempre tardo em irar-se8; imitamos Jesus Cristo que, conhecendo bem a malícia dos fariseus, “condescendeu com eles para ganhá-los, à semelhança dos bons médicos, que dão os melhores remédios aos doentes mais graves”9.
A caridade é benigna, isto é, está disposta de antemão a acolher a todos com benevolência. A benignidade só se enraíza num coração grande e generoso; o melhor de nós mesmos deve ser para os outros.
A caridade não é invejosa. Da inveja nascem inúmeros pecados contra a caridade: a murmuração, a detração, a satisfação perante a adversidade do próximo e a tristeza perante a sua prosperidade. A inveja é frequentemente a causa de que se abale a confiança entre amigos e a fraternidade entre irmãos. É como um câncer que corrói a convivência e a paz. São Tomás de Aquino chama-a “mãe do ódio”.
A caridade não é jactanciosa, não se ensoberbece. Sem humildade, não pode haver nenhuma outra virtude, e particularmente não pode haver amor. Em muitas faltas de caridade houve previamente outras de vaidade e orgulho, de egoísmo, de vontade de aparecer. “O horizonte do orgulhoso é terrivelmente limitado: esgota-se em si mesmo. O orgulhoso não consegue olhar para além da sua pessoa, das suas qualidades, das suas virtudes, do seu talento. É um horizonte sem Deus. E neste panorama tão mesquinho, nunca aparecem os outros, não há lugar para eles”10.
A caridade não é interesseira. Não pede nada para a própria pessoa; dá sem calcular o que pode receber de volta. Sabe que ama a Jesus nos outros e isso lhe basta. Não só não é interesseira, mas nem sequer anda à busca do que lhe é devido: busca Jesus.
A caridade não guarda rancor, não conserva listas de agravos pessoais; tudo desculpa. Não somente nos leva a pedir ajuda ao Senhor para desculpar a palha que possa haver no olho alheio, mas nos faz sentir o peso da trave no nosso, as nossas muitas infidelidades.
A caridade tudo crê, tudo espera, tudo tolera. Tudo, sem nenhuma exceção.
Podemos dar muito aos outros: fé, alegria, um pequeno elogio, carinho... Nunca esperemos nada em troca, nem sequer um olhar de agradecimento. Não nos incomodemos se não somos correspondidos: a caridade não busca o seu, aquilo que, considerado humanamente, poderia parecer que lhe é devido. Não busquemos nada e teremos encontrado Jesus.
III. A CARIDADE NÃO TERMINA nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência findará [...]. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a mais excelente delas é a caridade11.
Estas três virtudes são as mais importantes da vida cristã porque têm o próprio Deus por objeto e fim. Mas a fé e a esperança não subsistem no Céu: a fé é substituída pela visão beatífica; a esperança, pela posse de Deus. A caridade, no entanto, perdura eternamente; é, já aqui na terra, um começo do Céu, e a vida eterna consistirá num ato ininterrupto de caridade12.
Esforçai-vos por alcançar a caridade13, urge-nos o Apóstolo São Paulo. É o maior dom e o principal mandamento do Senhor. Será o distintivo pelo qual se reconhecerá que somos discípulos de Cristo14; é uma virtude que, para bem ou para mal, estaremos pondo à prova em cada instante da nossa vida.
Porque a qualquer hora podemos prestar ajuda numa necessidade, ter uma palavra amável, evitar uma murmuração, dirigir uma palavra de alento, fechar os olhos a uma desconsideração, interceder junto de Deus por alguém, dar um bom conselho, sorrir, ajudar a criar um clima mais descontraído e risonho na família ou no trabalho... Podemos fazer o bem ou omiti-lo; ou então, além das omissões, causar um mal direto aos outros, magoá-los e talvez, em casos extremos, contribuir para a sua destruição. E a caridade insta-nos continuamente a ser ativos no amor, com obras de serviço, com oração e também com penitência.
Quando crescemos na caridade, todas as virtudes se enriquecem e se tornam mais fortes. E nenhuma delas é verdadeira virtude se não estiver impregnada de caridade: “Tens tanto de virtude quanto de amor, e não mais”15.
Se recorrermos frequentemente à Virgem, Ela nos ensinará a relacionar-nos com os outros e a amá-los, pois é Mestra de caridade. “A imensa caridade de Maria pela humanidade faz com que também nela se cumpra a afirmação de Cristo: Ninguém tem maior amor que aquele que dá a vida pelos seus amigos (Jo 15, 13)”16. A nossa Mãe Santa Maria também se entregou por nós.
Dia 03-02-013- Aniversario da morte de Sagrario.